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Mauro reitera apoio a Bolsonaro, mas diz que admite que Neri peça voto para Lula em seu palanque

Da Redação - Isabela Mercuri / Do Local - Érika Oliveira

O governador Mauro Mendes (UNIÃO) afirmou que vai insistir, inclusive com seu partido, no apoio à reeleição do presidente Bolsonaro (PL), mas afirmou que “é natural” que o pré-candidato Neri Geller (PP) peça voto para o pré-candidato à Presidência Lula (PT), caso o palanque do governador seja mesmo ‘aberto’.

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“Palanque aberto significa que você tem - e quando eu fui candidato a governador, eu tinha na minha coligação vários partidos que apoiavam presidentes diferentes - e se um partido tem um candidato, é natural que aquele partido com seus candidatos peça voto para aquele presidenciável”, respondeu Mendes na noite de terça-feira (13), durante evento na sede do União Brasil.

Apesar de nacionalmente o União ter um pré-candidato à Presidência, o presidente do partido Luciano Bivar, Mendes afirmou que vai defender seu posicionamento de seguir ao lado de Bolsonaro. O presidente da República também já disse, em entrevista, que iria “tocar o barco” com o governador em Mato Grosso.

“Eu nunca neguei ontem, em qualquer momento, que eu fiz um acordo de apoiar o presidente Bolsonaro, isso não está em questão, o que está se discutindo é uma composição de senador em Mato Grosso. Não está se discutindo o apoio eventual do Mauro Mendes e ainda tenho um problema, eu tenho o UB que está com candidato a presidente, mas eu já manifestei a minha posição e vou inclusive, dentro do meu partido defender essa posição”, garantiu Mendes, falando sobre a reunião que teve com os pré-candidatos ao Senado Wellington Fagundes (PL) e Natasha Slhessarenko (PSB) na segunda-feira.

A única restrição de Mauro em relação a ter Neri em seu palanque seria, segundo ele, se a primeira suplência for mesmo da primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV). “O Neri tem a liberdade, como qualquer um tem, de construir as suas alternativas, as suas alianças, mas existe uma diferença muito grande da minha atuação política com o prefeito da capital. E qualquer coisa que o represente, não nos representa”, argumentou.
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