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Avallone diz que 6 das 12 emendas de Lúdio foram contempladas e acusa petista de tentar passar temas descabidos
Da Redação - Isabela Mercuri / Do Local - Érika Oliveira
O deputado estadual Carlos Avallone (PSDB), presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), afirmou que apesar de o deputado Lúdio Cabral (PT) ter feito questão que suas 12 emendas ao Projeto de Lei 561/2022 fossem lidas e votadas em destaque, seis delas já estavam totalmente contempladas, e três parcialmente contempladas, na emenda nº 16, que foi aprovada junto com o projeto. Ainda segundo o parlamentar, as outras três emendas foram rejeitadas porque traziam temas que não eram pertinentes ao PL.
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O Projeto de Lei foi aprovado em segunda votação na sessão da última terça-feira (12), e todas as emendas de Lúdio foram rejeitadas em plenário. A maior parte delas recebeu voto favorável somente, além de Lúdio, dos deputados Valdir Barranco (PT) e Wilson Santos (PSDB). Segundo Avallone, a maior parte dos temas já estava contemplado, mas o petista usou a estratégia de pedir votação em destaque para atrasar a tramitação.
Dentre estes temas que Avallone garante que já estão contemplados estão, por exemplo, a proibição de mineração, a explicitação de conceitos de turismo, dentre outros. Durante a sessão, Lúdio questionou esta argumentação do tucano, e disse que suas emendas não foram contempladas, mas sim modificadas. Ele, inclusive, chegou a pedir para que Avallone lesse o texto para provar o que dizia, o que o tucano fez. Mesmo assim, os dois não chegaram em um acordo: Lúdio seguiu dizendo que o texto não dizia a mesma coisa, e Avallone garantindo que dizia sim.
Além das seis emendas de Lúdio que Avallone diz que foram totalmente acatadas, há três que ele afirma que estão parcialmente acatadas na emenda nº 16, e três que foram rejeitadas porque tratavam de temas que não eram pertinentes à lei do Pantanal, como discussão sobre hidrovias, PCHs e hidrelétricas.
“É para discutir, [mas] você acha que isso é hora de discutir? Nós estamos aqui pra discutir isso agora? Nós estamos aqui discutindo o Pantanal, a parte dentro de pecuária, se alguém quer discutir outra coisa, tem direito, deputado Lúdio tem todo o direito a discutir a hidrovia, faça uma proposta de lei, entre com o embasamento hidrológico, com informações, faça isso. Agora, aproveitar um projeto de lei que está discutindo pecuária extensiva e a volta do pantaneiro para o Pantanal e você colocar hidrovia, e você colocar hidroelétrica, e você colocar alguma coisa?”, questionou.
O tucano ainda lembrou que Cabral havia insinuado que haveria ‘interesses escusos’ por trás do projeto, como de agricultores, carvoarias, dentre outros, e argumentou que, ao tentar trazer temas descabidos, ficou claro que quem queria inserir “coisas por trás” não era a Comissão de Meio Ambiente.
“A Comissão do Meio Ambiente foi transparente o tempo inteiro. tudo que nós falamos é embasado em nota técnica da Embrapa, não tem nenhuma opinião de deputado, não tem nenhum pensamento de um deputado. Pelo contrário, tem vários deputados que queriam mais coisas e que as notas técnicas não permitiram. Então, nós não colocamos”, garantiu. O PL, que foi aprovado, agora aguarda sanção do governador Mauro Mendes (UNIÃO).
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Dentre estes temas que Avallone garante que já estão contemplados estão, por exemplo, a proibição de mineração, a explicitação de conceitos de turismo, dentre outros. Durante a sessão, Lúdio questionou esta argumentação do tucano, e disse que suas emendas não foram contempladas, mas sim modificadas. Ele, inclusive, chegou a pedir para que Avallone lesse o texto para provar o que dizia, o que o tucano fez. Mesmo assim, os dois não chegaram em um acordo: Lúdio seguiu dizendo que o texto não dizia a mesma coisa, e Avallone garantindo que dizia sim.
Além das seis emendas de Lúdio que Avallone diz que foram totalmente acatadas, há três que ele afirma que estão parcialmente acatadas na emenda nº 16, e três que foram rejeitadas porque tratavam de temas que não eram pertinentes à lei do Pantanal, como discussão sobre hidrovias, PCHs e hidrelétricas.
“É para discutir, [mas] você acha que isso é hora de discutir? Nós estamos aqui pra discutir isso agora? Nós estamos aqui discutindo o Pantanal, a parte dentro de pecuária, se alguém quer discutir outra coisa, tem direito, deputado Lúdio tem todo o direito a discutir a hidrovia, faça uma proposta de lei, entre com o embasamento hidrológico, com informações, faça isso. Agora, aproveitar um projeto de lei que está discutindo pecuária extensiva e a volta do pantaneiro para o Pantanal e você colocar hidrovia, e você colocar hidroelétrica, e você colocar alguma coisa?”, questionou.
O tucano ainda lembrou que Cabral havia insinuado que haveria ‘interesses escusos’ por trás do projeto, como de agricultores, carvoarias, dentre outros, e argumentou que, ao tentar trazer temas descabidos, ficou claro que quem queria inserir “coisas por trás” não era a Comissão de Meio Ambiente.
“A Comissão do Meio Ambiente foi transparente o tempo inteiro. tudo que nós falamos é embasado em nota técnica da Embrapa, não tem nenhuma opinião de deputado, não tem nenhum pensamento de um deputado. Pelo contrário, tem vários deputados que queriam mais coisas e que as notas técnicas não permitiram. Então, nós não colocamos”, garantiu. O PL, que foi aprovado, agora aguarda sanção do governador Mauro Mendes (UNIÃO).