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Vidal diz que nada na Casa é votado sem parecer da CCJR; Juca justifica: “tudo é muito novo para nós”

Da Redação - Isabela Mercuri / Do Local - Airton Marques

Após a votação do afastamento do vereador tenente coronel Paccola (Republicanos) ter sido adiada na sessão desta quinta-feira (14), o vereador Sargento Vidal (PROS), que requereu o adiamento, argumentou que nenhum projeto de lei, nem mesmo de “mudança de rua”, é votado na Casa de Leis sem parecer da Comissão de Constituição e Justiça e Redação (CCJR). O presidente da Câmara de Vereadores, Juca do Guaraná Filho (MDB), afirmou que “tudo é muito novo” e é normal que haja confusões acerca do regimento interno para este caso.

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“Estou aqui há um ano e pouco, não foi nada votado nessa casa que não estivesse com parecer da CCJR. Geralmente eu voto favorável ao parecer da CCJR, mas sempre com conceito claro da minha assessoria jurídica. Desde segunda-feira estamos conversando sobre isso, sobre o parecer que foi dado pela Procuradoria da Casa, o Conselho de Ética também se posicionou favorável a não colocar em votação a cassação, justamente porque tem que ter um parecer jurídico e técnico para pedir cassação. Para pedir afastamento, nada mais justo que tenha parecer jurídico da CCJR. Até para lei de mudança de nome de rua tem parecer da CCJR. Foi simplesmente isso que levantei”, afirmou Vidal à imprensa.

O vereador ainda disse que não se importa se as pessoas pensarem que sua atitude foi para defender Paccola: “Não me importo com o que vão pensar, se é isso ou aquilo, me importo com a legalidade do ato”, completou. Em relação a esta pergunta, Juca disse que até o próprio Paccola queria que a votação fosse nesta quinta-feira e, por isso, este pensamento, “não tem nexo”.

Juca afirmou que respeitou a soberania do plenário e que a votação ficou para o dia 2 de agosto, primeira sessão após o recesso parlamentar. “Lembrando que o delegado disse que no prazo de 20 dias já estaria encerrando o inquérito, já passou-se quase 10 dias, então tudo vem a colaborar com o fechamento para que possamos fazer uma análise mais pautada na justiça”, argumentou.
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