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Pivetta avalia com natural apoio a Lula por parte do agro, mas critica petista: “retrocesso”

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Érika Oliveira

Um dos fortes agropecuaristas de Mato Grosso, o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) trata como normal a divisão do agro em relação ao apoio dado ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula (PT) para as eleições de outubro. Avalia, no entanto, que a volta do governo petista seria um retrocesso para o país.

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O apoio do setor é foco de investida do petista, que escalou o vice de sua chapa, Geraldo Alckmin (PSB), como responsável pela aproximação com os produtores ruais. Apesar do forte viés bolsonarista em Mato Grosso, algumas lideranças do agro já decidiram apoiar Lula. Além disso, o pré-candidato a senador Neri Geller (PP) fechou composição com o ex-presidente para servir de ponte.

Na visão de Pivetta, é impossível haver unanimidade dentro de um movimento. “Política é dinâmica, quando um grupo começa a crescer demais, você desconfia que em algum momento vai dar problema. Acho que o que está acontecendo agora é uma acomodação das forças políticas, cada um busca seu espaço e vida que segue”.

Sobre a liderança de Lula nas pesquisas, Pivetta confirmou ser um bolsonarista raiz, e criticou a eventual volta do governo petista.

“Sempre falei que sou contrário a volta do Lula. Brasil não precisa de retrocesso. Retrocesso institucional, ele fala em controlar imprensa, controlar as forças armadas; o populismo, controlar preço da Petrobras, muito fácil colocar a culpa na Petrobras por conta do preço dos combustíveis”.
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