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Presidente da CCJR acredita que Paccola vai usar regimento para ‘enrolar’ entrega de defesa em mais cinco sessões

Da Redação - Isabela Mercuri / Do Local - Airton Marques

O prazo para o vereador Marcos Paccola (Republicanos) entregar sua defesa ao processo de cassação na Câmara de Vereadores, movido por conta do homicídio do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, se encerra na quinta-feira desta semana, dia 25. No entanto, o presidente da Comissão de Justiça e Redação (CCJR), vereador Chico 2000 (PL), acredita que o republicano deve usar a possibilidade regimental de não entregar a defesa e, assim, “enrolar” em pelo menos mais cinco sessões.

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“Eu particularmente não acredito que ele vai entregar a defesa, em razão de que possivelmente ele vai estar usando o regimento interno que estabelece [que] se não [for] apresentada a defesa [em] mais cinco sessões consecutivas, o presidente da Comissão de Ética é obrigado a nomear um defensor dativo, e dessa forma abrir para esse defensor dativo mais cinco sessões. Pela forma como a coisa está transcorrendo, eu acredito que esta brecha regimental será usada pelo vereador”, afirmou Chico.

Depois que for entregue a defesa, o relator da Comissão de Ética tem um prazo para entregar um relatório, que será lido e apresentado em plenário. Caso Paccola realmente não apresente defesa nesta quinta-feira (25), o novo prazo para o defensor dativo – que deve ser um advogado – será em 13 de setembro (ou 15, caso dia 6 não haja sessão por conta do feriado).

Vale lembrar que Paccola é candidato a deputado estadual pelo Republicanos. Ele chegou a pedir afastamento da Câmara, mas voltou atrás e segue com os compromissos de campanha e os de vereador. O parlamentar é réu por homicídio qualificado por ter matado o agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, 41, em Cuiabá.
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