O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), conhecido como “filho 01” do presidente Jair Bolsonaro (PL), está desde o início desta semana em Mato Grosso cumprindo agenda intensa em cidades estratégicas do agronegócio. A viagem tem dois objetivos centrais: arrecadar recursos para a campanha à reeleição do presidente e “marcar território” sobre o setor, que vem sendo assediado pelo ex-presidente Lula (PT) no Estado.
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Na quarta-feira (24), Flávio Bolsonaro esteve em Nova Mutum com o prefeito da cidade, Leandro Felix (UNIÃO), empresários e produtores rurais. Nesta quinta-feira (25), o senador viajou para a região de Campo Novo do Parecis, cidade onde reside a candidata a deputada federal Amália Barros (PL), e repetiu a estratégia.
O agro mato-grossense, majoritariamente bolsonarista, se viu rachado depois que o ex-presidente Lula conquistou apoio de lideranças importantes como do senador Carlos Fávaro (PSD) e do ex-senador Blairo Maggi (PP).
Desde que a aliança do petista se tornou pública, sindicatos rurais do Estado emitiram notas de repúdio e reforçaram a predileção por Jair Bolsonaro. O apoio do setor é importante principalmente por conta dos recursos para a campanha a eleitoral, movimento que vem sendo articulado por Flávio também em outros estados.
Nas redes sociais, Flávio Bolsonaro aproveitou a passagem por Mato Grosso para destacar a “escorregada” de Lula durante entrevista no Jornal Nacional nesta quinta-feira, quando mencionou que “parte do agronegócio era fascista e direitista”.
"Ou você está do lado do agro ou do lado do MST", escreveu Flávio Bolsonaro, explorando a pauta que é sensível à campanha de Lula.