Imprimir

Notícias / Cidades

Polícia prende acusados de cometerem estupro coletivo contra jovem de 21 anos

Da Redação - Fabiana Mendes

A Polícia Judiciária Civil prendeu nesta segunda-feira (19), dois criminosos de de 32 e 25 anos, acusados de praticarem estupro coletivo contra uma jovem de 21 anos, na cidade de Sorriso (420 km de Cuiabá). Uma terceira pessoa é procurada. 

Leia também:
Motociclista desvia de bicicleta, colide em árvore e morre

O crime aconteceu no último da 10, quando a vítima deixava um bar no bairro Rota do Sol. Três criminosos também estavam no estabelecimento e quando viram a vítima embriagada, ofereceram carona para levá-la para casa.

O trio, no entanto, mudou a rota e levou a jovem para um matagal próximo de um balneário, onde cometeram o estupro coletivo. Segundo a Polícia Civil, dois suspeitos a seguraram, enquanto um terceiro tirou suas roupas. Ela reagiu, se debatendo, mas foi ameaçada ser jogada no rio. Foi arrastada, mas conseguiu se soltar e correr em direção ao asfalto.

Populares surgiram no local, após a vítima gritar por socorro, e os criminosos fugiram em um Fiat Uno. Em seguida, a jovem foi encaminhada para atendimento médico, ficando hospitalizada por três dias. 

Identificado o veículo por câmeras de segurança, a Polícia Civil apurou que dois suspeitos do crime trabalhavam em uma empresa da cidade. Eles usaram o veículo da empresa sem autorização do proprietário, que somente deu falta do carro após os dois não comparecerem ao trabalho no dia seguinte ao crime. 

A Polícia Civil apurou ainda que os suspeitos pediram para sair da empresa e um deles disse que iria embora da cidade. 

Com base nos elementos coletados na investigação e na identificação de dois suspeitos, a delegada Jéssica Cristina de Assis representou ao juízo da 2ª Vara Criminal de Sorriso pela prisão preventiva da dupla. 

“O estupro é um ato de violência, quando o autor busca a satisfação da lascívia por meio de conjunção carnal ou atos diversos, com o intuito de subjugar, humilhar, submeter a vítima à força. A prisão preventiva se mostra necessária, uma vez que os agressores sinalizaram que pretendiam se evadir do distrito da culpa, tendo, inclusive, já solicitado a rescisão do contrato de trabalho”, explicou a delegada. 

Atualizada às 8h30
 
Imprimir