O governador Mauro Mendes (UNIÃO) defendeu, durante sabatina na Fecomércio, que a tributação seja feita sobre o consumo e não sobre a produção. Por este motivo, segundo ele, a indústria deve receber incentivo, e não o comércio, assim como acontece em outros países: “Não podemos inverter isso. Será que só o Mato Grosso que está certo, o mundo inteiro que estaria errado? Você vai nos Estados Unidos é assim, na Ásia é assim, na Europa é assim, nos estados brasileiros a maioria é assim, não existe incentivo fiscal para o comércio”, defendeu.

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O governador havia sido questionado sobre o assunto durante a sabatina. À imprensa, ele afirmou que pode haver alguns incentivos pontuais, dependendo da demanda, como aconteceu durante a pandemia. “O setor de confecções estava com muita dificuldade, o setor de calçados. O Governo foi lá e reduziu pontualmente para ajudar aquele setor na saída da pandemia”, exemplificou.

Para chegar a estas demandas específicas, Mendes defendeu que haja mais diálogo. “Se tiver alguma lógica que convença a mim e à própria sociedade, eu sou um representante do executivo do cidadão. Então, o meu olhar não é pra defender o comércio, ou pra defender a indústria, é para defender o cidadão mato-grossense que me coloca lá como chefe do executivo”, argumentou.

O governador afirmou que é um representante da maioria dos cidadãos mato-grossenses, e não de algum setor específico. “Se algo que é me apresentado eu acho que faz sentido, esse sentido não tem que ser meu, ele tem que ser público, é algo que eu consiga me convencer e quando eu fui explicar eu possa convencer as pessoas, porque eu tenho o dever de dar explicações quando me é pedido”, completou.