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Gallo diz que orçamento foi ‘muito impactado’ por leis de redução do ICMS e LOA não será ajustada ‘para cima’

Da Redação - Isabela Mercuri

Após a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) ter sido ‘criticada’ principalmente por deputados da oposição por estar, segundo eles, subestimada, o secretário-chefe da Casa Civil Rogério Gallo afirmou que não haverá ‘ajuste para cima’. De acordo com Gallo, o orçamento de Mato Grosso foi ‘muito impactado’ pelas leis que reduziram e/ou congelaram impostos.

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“De fato nós tivemos inclusive agora o impacto das leis que foram aprovadas pelo Congresso Nacional, que congelou o ICMS do combustível até o final do ano, da energia elétrica também é um impacto grande, um impacto de quase R$ 700 milhões de reais por ano. Então tudo isso foi mensurado”, afirmou o secretário.

Segundo Gallo, ainda que a atividade econômica tenha crescido no estado, as reduções tributárias exigem cautela. “A gente não pode também dar cheque sem fundo. É um governo muito responsável, tem se demonstrado nisso ao longo desses três anos e meio, com todos os investimentos que tem sido feitos, com adimplência, com todos os fornecedores e servidores públicos, não dá para soltar um orçamento que depois não se realiza e você frustra pagamento do servido, de fornecedores. Então nós não vamos fazer isso”, concluiu.

Neste ano, o Governo teve ‘superávit’ e chegou a pedir, via lei na Assembleia Legislativa, para remanejar os recursos. O governador Mauro Mendes (UNIÃO) disse que isso ocorreu em função do momento econômico atípico provocado pelos reajustes nos preços dos combustíveis e também dos insumos utilizados em obras, como por exemplo os materiais de construção.
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