O nome do ex-deputado Nilson Leitão (PSDB-MT) passou a ser discutido entre membros da equipe de transição da chapa Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) para ocupar o posto de ministro da Agricultura. A informação é do jornalista Guilherme Seto, da coluna Painel, da Folha de S. Paulo. Além do tucano, o senador Carlos Fávaro (PSD) e o deputado federal cassado Neri Geller (PP) também são cotados para a vaga.

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Leitão foi presidente das bancadas ruralista e tucana na Câmara e atualmente está à frente do Instituto Pensar Agro, organização criada por entidades do setor agropecuário com o objetivo de defender os interesses da agricultura e prestar assessoria à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) – também dirigida por ele em 2017.

Durante a campanha eleitoral, ele chegou a ser citado como uma possível “ponte” entre a chapa Lula-Alckimin e o agronegócio mato-grossense. Na ocasião, disse que não se sentia neste papel, mas que não via dificuldades em dialogar com o grupo da esquerda caso fosse demandado.

Nilson esteve distante da política desde 2020, quando disputou uma cadeira ao Senado, mas acabou perdendo a eleição para Carlos Fávaro – que acabou assumindo o papel de interlocutor entre o agro e Lula.

Fávaro também vem sendo cotado para o cargo, mas seu nome tem enfrentado resistência diante do fato de sua 1ª suplente, Margareth Buzetti (PP), ser assumidamente bolsonarista. A então indicação do senador para o ministério enfraqueceria a base do presidente eleito no Senado.

Outro mato-grossense sondado é Neri Geller, que por sua vez, segundo a Folha, fica para trás na fila por já ter sido ministro, e Lula ter dito que não repetirá escolhas.