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Deputada do PT diz que CPI do Abuso de Autoridade é "barulho pós-eleição" e não vinga

Da Redação - Max Aguiar / Érika Oliveira

"Barulho pós-eleição". Assim a deputada federal do PT, Rosa Neide, classificou a CPI do Abuso de Autoridade, que conseguiu assinaturas suficientes e acabou sendo protocolada na Câmara Federal no dia 25 deste mês. O deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) é o autor da peça. 

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A parlamentar de Mato Grosso disse que quando o PT sofria processos do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitava tranquilamente. "Quando os processos eram contra nós, a gente engolia calado. Aceitava tranquilo quando era contra a esquerda. Agora que perderam a eleição eles estão com isso. Pra mim é barulho pós-eleição", disse. 

O deputado autor da Comissão Parlamentar de Inquérito, Marcel Van Hattem, disse que a CPI é uma iniciativa que, segundo ele, tem a finalidade de investigar a "violação de direitos e garantias fundamentais, a prática de condutas arbitrárias sem a observância do devido processo legal, inclusive a adoção de censura e atos de abuso de autoridade, por membros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na visão de Rosa Neide, a Comissão não terá força. "Essa CPI não será aprovada. Não vai vingar e os trabalhos do novo Governo já estão acontecendo", comentou, em conversa com o Olhar Direto. 

Sobre ser ou não momento para abertura de CPI, o deputado do Novo disse que é momento de se posicionar. "É uma CPI para buscar também pacificar o país nesse momento. Nós somos muito cobrados como parlamentares para que nesse momento ajamos. O parlamento precisa se situar no seu lugar de direito, que é a defesa da democracia", disse Van Hattem, em coletiva de imprensa
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