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Jayme afirma que R$ 23,4 mil é 'muito pouco' para salário de senadores e elogia reajuste aprovado na Câmara

Da Redação / Do Local - Marcos Salesse

O senador por Mato Grosso Jayme Campos (União) chamou de "muito pouco" os salários dos senadores da República. Na avaliação do parlamentar, a quantia líquida de R$ 23,4 mil é insuficiente para 'andar bem vestido' e manter as demandas consideradas por ele básicas, como: pagar plano de saúde, compra de medicamentos e alimentação. Para Jayme, o reajuste dos salários aprovado na Câmara dos Deputados, na última terça-feira (20), é justo e necessário. 

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Com o reajuste de 16,4%, os salários de senadores e deputados federais devem chegar a R$ 46 mil até fevereiro de 2025. Além do reajuste nos salários do Legislativo, a medida também abrange a remuneração do executivo, como presidente da República. A medida aprovada na Câmara dos Deputados será enviada para apreciação e votação do Senado. 

Questionado sobre como via o andamento da proposta, Jayme afirmou que "não vê nenhuma dificuldade", já que, segundo o parlamentar, os salários estavam defasados. 

"Não vejo nenhuma dificuldade. Sabe há quanto tempo os funcionários do Senado Federal não recebiam reajuste? Há seis anos. Hoje estamos perdendo bons quadros do Senado Federal porque os salários estão aquém do mercado", disse o senador durante visita técnica na nova Estação de Tratamento de Água, em Várzea Grande, nesta quarta-feira (20). 

Para justificar o aumento, o parlamentar comentou que o valor líquido recebido por um senador é insuficiente para manter as demandas consideradas por ele básicas, como: pagamento de plano de saúde, compra de roupas e alimentação. 

"Sabe quanto ganha um Senador da República líquido? R$ 23,4 mil. Acho muito pouco, diante do fato de que: só os custos do Senador, para ele andar bem vestido, tem a questão da parte social, a parte de alimentação, a parte de medicamento, de plano de saúde. Acho que estava defasado", argumentou. 

Ainda de acordo com Jayme, as críticas feitas à medida não passam de hipocrisia e não há como comparar a remuneração dos parlamentares com o valor disponibilizado em programas sociais, como o Bolsa Família. 

"Aqui no Brasil, lamentavelmente muita coisa é hipocrisia [...]. É um auxílio que tá dando, agora são pessoas que não trabalham. Agora os outros são pessoas que estão trabalhando, prestando serviços relevantes como é o caso de um funcionário do Senado Federal [...]. Sou da tese que você tem que pagar bem para ter um bom colaborador", finalizou. 
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