Imprimir

Notícias / Política MT

Diego diz que nunca gostou de rótulo de base ou oposição e será independente na Assembleia

Da Redação - Isabela Mercuri

O deputado estadual eleito e diplomado Diego Guimarães (Republicanos), ex-vereador de Cuiabá, afirmou que nunca gostou do rótulo de base ou oposição, e que será independente quando tomar posse na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, a partir de fevereiro de 2023.

Leia também:
‘Prometeu uma guerra, tomou uma surra jurídica’, dispara Mauro sobre Emanuel
 
“Esse rótulo, base ou oposição, eu nunca gostei. Eu sempre disse que mesmo sendo um vereador rotulado como oposição em Cuiabá, eu votei mais de 90% dos projetos que foram encaminhados pelo executivo à Câmara Municipal [de forma] favorável. Agora, projetos que eu entender que não são bons, obviamente que vou votar contra”, disse, na noite da diplomação.
 
Enquanto vereador, Diego travou “batalhas” na oposição do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e organizou diversas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) para investigar órgãos da Prefeitura.
 
Agora, apesar da ‘rixa’ entre o prefeito e o governador Mauro Mendes (UNIÃO), Guimarães afirmou que será um parlamentar crítico, e não ‘Maurista’. “Agora o grande desafio é poder levar esse trabalho que nós vínhamos realizando como vereador pro estado todo, mostrando que o parlamento tem um papel fundamental, um parlamento sério, independente, fiscalizador, que cuida da aplicação de dinheiro público, ele tem um grande papel na prestação de serviços públicos na sociedade. O nosso dever, nossa expectativa é gigante pra que fevereiro a gente possa fazer isso por Mato Grosso”, afirmou.
 
Segundo o parlamentar eleito, os projetos que forem bons, ele votará a favor, mas os que forem ruins para a população, será contra. “Quando eu entender que é um projeto, um tema polêmico, que vai contra o que o eleitorado que me colocou na Assembleia Legislativa, contra os interesses deles, certamente vou votar contra, de maneira muito independente, muito tranquila, ouvindo sempre o Executivo, ouvindo sempre a sociedade, ouvindo sempre nossos pares, nosso partido, mas tomando nossas decisões conforme a nossas convicções”, concluiu.
Imprimir