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'Papai Noel Pantaneiro' vai percorrer mais de 3 mil quilômetros entregando presentes para crianças ribeirinhas

Da Redação - Marcos Salesse

A partir deste sábado (25), o Papai Noel Pantaneiro vai percorrer de barco e de carro cerca de 3.200 quilômetros para entregar presentes para crianças ribeirinhas. A ação faz parte de um projeto desenvolvido pelo historiador Clóvis Matos há 15 anos e deve passar por 64 comunidades. Os presentes frutos de doações vão fazer a alegria de aproximadamente 4.500 pessoas, entre crianças e adultos. 

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A proposta é que Clóvis chegue ao Pantanal neste sábado (25) e permaneça fazendo as entregas durante toda a semana. Todo o trabalho é feito com a ajuda de parceiros, tanto de pessoas físicas quanto de empresas. 

“Eu conto com o apoio de muita gente pra poder fazer esse trabalho e um deles é a Energisa. No ano passado, a empresa foi responsável pela arrecadação de 50% dos brinquedos”, comenta Clóvis. 

O historiador reforçou ainda que continua recebendo doações em diferentes pontos de coleta, em Cuiabá, como: Eletrofios - Av. Carmindo de Campos, 933 - Jardim California; e Shopping Três Américas, a partir das 15h, (no espaço onde o Papai Noel está).

Inclusão Literária

Além da entrega de brinquedos, Clóvis também distribui livros nas comunidades do estado. Neste ano, a previsão é finalizar com a entrega de 12 mil obras literárias.

O projeto está ativo há 17 anos e não acontece só no Natal. Clóvis realiza ao longo do ano, com uma biblioteca móvel que vai até locais onde a população tem pouco ou nenhum acesso aos livros.

“Quando vou pro Pantanal fazer ação voluntária, tem crianças que pedem os livros ao invés de brinquedos. Esse era o resultado que eu esperava e, hoje, eu tenho. Incentivando a leitura e o interesse pelo conhecimento”, afirma o idealizador.

O Papai Noel Pantaneiro mantém o projeto a partir de doações e o apoio de empresas como a Energisa. E conta com a ajuda de voluntários, como é o caso de Marcio Borges de Campos, que é parceiro há 13 anos do projeto. Para Marcio, o Inclusão Literário é o plantio de semente de dias melhores. “Esse gesto simples, mas poderoso, acaba transformando a realidade das pessoas por meio dessa janela para o infinito que é o livro”, explica o voluntário.
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