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Emanuel se reúne com ministros em Brasília e promete nova investida pela retomada do VLT

Da Redação - Érika Oliveira

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), retorna a Brasília nesta semana para participar da posse de seu primogênito, Emanuelzinho (MDB), que foi reeleito deputado federal, e para mais uma maratona de reuniões com ministros do novo Governo Federal. No radar, segundo o emedebista, está a tentativa de retomar as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Capital – o Governo de Mato Grosso pretende iniciar a implantação do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) em breve, mas o emedebista proibiu a retirada dos trilhos do VLT de Cuiabá.

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Nesta segunda-feira (30), após percorrer uma via sacra pela Esplanada dos Ministérios, Emanuel disse que durante uma dessas agendas em Brasília conversou com o ministro das Cidades, Jader Filho (MDB), sobre a possibilidade de reverter a decisão que substituiu o VLT pelo BRT na Baixada Cuiabana.

“Eles me pediram todas as informações, principalmente do ponto de vista jurídico, de todo esse imbróglio. Mas, de pronto, todos ficaram horrorizados com o fato de uma obra dessa envergadura, um investimento desse tamanho ter levado este fim. Não só o Jader, mas outros ministros também se indignaram. Neste momento, então, estou levantando todas as informações para eles. Porque como todos vocês já sabem, Cuiabá não aceita o BRT”, disse o prefeito.

O governador Mauro Mendes (UNIÃO) anunciou a troca do VLT pelo BRT em 2020, com a promessa de a obra fosse iniciada em agosto de 2021, com previsão de conclusão para 2025. A substituição do modal, no entanto, enfrentou uma série de obstáculos na Justiça, movidos por ações impetradas pela Prefeitura de Cuiabá.

Numa dessas ações, a Prefeitura conseguiu com que o Tribunal de Contas da União (TCU) suspendesse a implantação do BRT para analisar se o abandono do VLT teria viabilidade ou não. Porém, uma liminar do ministro Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, derrubou a decisão do TCU e liberou as obras, sob alegação de que o TCU não teria competência sobre a obra e sim o Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Em dezembro, Dias Toffoli julgou o mérito da ação e confirmou que o TCE é o único órgão competente para fiscalizar o BRT, tirando o TCU do empreendimento.  Diante disso, Emanuel disse que iria analisar os projetos do BRT para decidir se libera ou não as obras na Capital. 
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