Os suspeitos Murilo Henrique e Richard Estaques Aguiar afirmaram em depoimento que mataram o assessor parlamentar Wanderley Leandro Nascimento Costa asfixiado. A informação foi confirmada na manhã desta terça-feira (21), pelo delegado João Antônio, responsável pela prisão de ambos os acusados. Os suspeitos disseram ainda que a vítima teria feito "uma proposta para manter uma relação" com o irmão de ambos.
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Em entrevista à imprensa, o delegado declarou que ambos os homens confessaram que mataram Wanderley asfixiado e em seguida ocultaram o corpo em uma região de mata, próximo ao bairro Pedra 90, na capital. Apesar da afirmação, a equipe que investiga o caso aguarda o resultado da perícia para indicar a real causa da morte.
"Nós não temos acesso a perícia ainda, mas segundo eles a vítima foi asfixiada e o corpo foi ocultado em uma região da capital", disse João Antônio, durante a entrevista realizada nesta terça-feira (21).
Ainda segundo o delegado, os indivíduos relataram em depoimento que mantinham uma "relação emocional" com a vítima. Sem dar detalhes, ambos afirmaram que a vítima teria feito uma suposta proposta para ambos.
"Segundo ele e as informações coletadas, os dois indivíduos já vinham mantendo uma certa relação emocional com a vítima. Eles não souberam explicar com mais detalhes, mas segundo eles, a vítima teria feito uma proposta de manter alguma forma de relação sexual com o irmão deles. Dito isso, supostamente causou uma comoção dos dois, que culminou neste ato", disse o delegado.
Apesar da declaração, as equipes da Polícia Judiciária Civil seguem aguardando a conclusão da perícia para confrontar com o depoimento prestado pelos acusados. Entre os itens que devem passar por análise e podem colaborar com o esclarecimento do caso está o celular utilizado pela vítima.
Envolvidos em pichação
O delegado revelou ainda que ambos os acusados foram
responsáveis pelas pichações em alusão à uma facção criminosa em um outdoor com fotos de agentes da Polícia Militar e Civil. O crime foi cometido entre os dias 10 e 13 de fevereiro, em uma placa localizada na rotatória do Tijucal, em Cuiabá.