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Advogado aponta prisão midiática e ressalta inocência de homem acusado de matar bancária com tiro na cabeça

Da Redação- Amanda Divina

A Defesa de Antenor Alberto de Matos Salomão, de 51 anos, reafirmou a inocência do acusado e alegou "prisão midiática" pelo assassinato da bancária Leidiane Souza Lima, de 34 anos. No inquérito da Polícia Civil, a investigação apontou que Antenor cometeu o crime devido a um interesse amoroso não correspondido por ela.

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Com a conclusão do inquérito, o delegado João Paulo Praisner representou pela prisão preventiva de Antenor, que foi deferida pela Justiça na tarde de terça-feira (7). Antenor ainda foi indiciado por homicídio qualificado.

O advogado da defesa, Luis Felipe, afirmou não concordar com a conversão da prisão temporária em preventiva já que, segundo ele, ficou notório o intuito midiático de prestar satisfação à sociedade.

"Trata-se de uma prisão midiática, com o notório intuito de prestar uma satisfação a sociedade. A inocência de Salomão no caso em tela é latente e será provada judicialmente. Sua prisão está sendo mantida com base em suposições e exercício de 'adivinhação/especulação' atividade que fere de Morte a função do Poder Judiciário e do Estado", disse o advogado.

Antônio segue preso na Penitenciária Regional Major Eldo de Sá Corrêa, em Rondonópolis. Agora, a Defesa está analisando os elementos contido nos autos antes da proposição de qualquer recurso.

Entenda o caso


No dia do crime, a bancária estava em frente à residência em que morava, quando foi surpreendida por um motociclista, que passou efetuando vários tiros.

Naquela manhã, foi apontado que ela teria sido atingida por pelo menos quatro tiros. Mas após o corpo ser enviado ao Instituto Médico Legal (IML), foi constatado que apenas um atingiu a bancária. ​

O tiro transfixou a cabeça de Leidiane, que morreu ainda no local do crime.
 
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