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'Espero que se mantenha o que eles mesmo votaram em dezembro', diz Botelho sobre ação que pode barrar reeleição na AL

Da Redação - Érika Oliveira

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (UNIÃO), disse acompanhar com tranquilidade o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), no Supremo Tribunal Federal (STF), que pode barrar sua recondução para o comando da Casa. Para o parlamentar, será mantido o placar da votação que definiu o Acórdão no caso da Assembleia Legislativa do Paraná, e que permitiu a reeleição do atual presidente, deputado Ademar Traiano (PSD).

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“O Supremo fez uma votação para a Assembleia do Paraná e, naquele momento ficou bem claro que a grande maioria [dos ministros], não todos evidentemente, me parece que foram 7 votos a 4 se não me falha a memória, dizia que para efeito de inelegibilidade da Mesa Diretora seriam as eleições que acontecessem depois do Acórdão publicado. Tanto que o presidente da Assembleia do Paraná foi candidato e reeleito para o quinto mandato, além de outras assembleias também. Então, o que eu espero é que se mantenha o que eles mesmo votaram lá em dezembro”, afirmou Botelho nesta segunda.

O julgamento da ADI encontra-se suspenso desde a última sexta-feira (17), após pedido de vista do ministro Gilmar Mendes.

A ação foi proposta em face de dispositivo da Constituição do Estado de Mato Grosso que admite a recondução ilimitada para cargos da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, sob alegação de que essa possibilidade atentaria contra o princípio republicano e democrático.

Até o momento, os ministros Alexandre de Moraes e Carmén Lúcia votaram contra a recondução de Botelho para a função.
 
 
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