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Após críticas, comandante-geral da PM jura lealdade: 'jamais vou decepcionar o governador'

Da Redação - Érika Oliveira / Do Local - Max Aguiar

O comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Alexandre Mendes, aproveitou discurso durante entrega de armas na manhã desta sexta-feira (26) para jurar lealdade ao governador Mauro Mendes (UNIÃO). No mês passado, o comandante-geral sofreu duras críticas por sua atuação frente ao caso do Novo Cangaço em Confresa (1.160 Km de Cuiabá).

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“Foram três coisas que eu prometi ao governador quando ele me convidou para ser comandante-geral: jamais decepcionar meu Deus, jamais decepcionar meus camaradas e jamais decepcionar a lealdade do governador. Serei leal ao senhor, porque a minha função é uma função de confiança”, disse coronel Mendes, ao encerrar sua fala.

O comandante-geral da PM foi duramente criticado por ter viajado para o Rio de Janeiro (RJ), no dia seguinte em que bandidos fortemente armados tocaram o terror em Confresa (1.160 Km de Cuiabá), invadindo o quartel da PM, fazendo reféns e tentando arrombar cofre da Brinks, empresa de transporte de valores.

Na ocasião, coronel Mendes afirmou que, apesar de estar em outro estado, atuou no comando das ações para capturar os criminosos que fugiram para o Tocantins.

O governador Mauro Mendes também defendeu seu comandante-geral. De acordo com o chefe do Executivo estadual, nenhuma medida deixou de ser tomada pela ausência do chefe da força militar.

“Todos nós temos compromissos e não podemos parar nossa vida. Alguma coisa que deveria ter sido feita, deixou de ser? Não. Todas as providências que precisariam ser tomadas foram tomadas. Falei com governador de Goiás (Ronaldo Caiado), ele mandou mais tropas para lá, falei com o do Tocantins (Wanderlei Barbosa), e ele está com a tropa dele e autorizou entrarmos com a nossa, com o Bope. Estamos fazendo verdadeira caçada desses bandidos”, declarou na época.

A operação para neutralizar os bandidos que atacaram o município de MT foi finalizada com 18 suspeitos mortos e cinco presos. 
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