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Botelho mantém contato diário com alta cúpula do PSD e espera liberação de Mauro até final do mês

Da Redação - Érika Oliveira / Do Local - Max Aguiar

O deputado estadual Eduardo Botelho afirmou nesta segunda-feira (4) que espera ser liberado para deixar o União Brasil ainda este mês. O parlamentar reforçou tendência de migrar para o PSD e revelou que tem mantido contato diário com o ministro Carlos Fávaro, que preside a sigla em Mato Grosso, além de Gilberto Kassab, que dirige o partido a nível nacional.

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Para deixar o União Brasil, Botelho precisa de uma autorização formal da legenda, uma vez que não há janela partidária aberta neste momento. Nesta segunda-feira, o deputado se encontrou com Mauro Mendes no Palácio Paiaguás, mas após deixar a reunião convocada para tratar das obras do BRT em Várzea Grande, o parlamentar disse que os dois não tiveram tempo de discutir a eleição e reforçou que aguarda uma agenda com o chefe do Executivo até o final de setembro para colocar um ponto final no assunto.

Na última sexta-feira (1º), conforme revelado pelo Olhar Direto, Botelho e Mauro se encontraram em particular – até mesmo funcionários da equipe de segurança de ambos foram impedidos de participar da conversa. Na ocasião, o governador pediu mais uma vez que o deputado recuasse de seu projeto à Prefeitura, mas após ouvir mais um não, Mendes adiou novamente sua decisão.

O governador busca viabilizar Fábio Garcia na capital, mas vem enfrentando resistência inclusive de seu entorno no União Brasil, uma vez que Botelho vem apresentando um desempenho melhor nas pesquisas prévias. Apesar do esforço de caciques da legenda para manter o deputado filiado ao partido, o presidente da Assembleia Legislativa já dá como certa sua saída.

“Nosso prazo é outubro, né?! Até novembro isso estará resolvido, para onde que vamos. Ele [Mauro] me disse hoje que vai arrumar um horário para a gente conversar, mas possivelmente será final desse mês. O caminho realmente é o PSD. O Fávaro inclusive acabou de me ligar”, reiterou Botelho, mostrando aos jornalistas que em seu telefone a última chamada recebida havia sido do ministro.  
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