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Mauro garante busca por alternativas, mas diz que vontade da maioria prevalece sobre construção do BRT

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

O governador Mauro Mendes (União) negou existência de polêmica e garantiu que o Paiaguás atua de forma democrática para atender as reivindicações de comerciantes que se colocaram contrários a construção do BRT na avenida Couto Magalhães, em Várzea Grande. A expectativa era de que os trabalhos já estivessem em andamento, mas o gestor requereu da Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística (Sinfra) a apresentação de um estudo mais aprofundado e com alternativas – o documento deve ser entregue nesta quarta-feira (20).

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“Foi feito um estudo de origem e destino ali para ver onde estava a maior concentração de público para o BRT. Houve uma interposição dos comerciantes, o governo ouviu os representantes de Várzea Grande e pedimos estudo técnico com alternativas para a Secretaria de Estado. A gente vai tomar uma decisão para fazer aquilo que é melhor para o conjunto maior da população”, afirmou.

Mauro pontuou, no entanto, que a decisão do governo será aquela que atenda a maior parte da população e não apenas uma minoria.

“Não dá para fazer aquilo que atende ou deixa de atender, ou é melhor ou é pior pra meia dúzia, democracia é a vontade da maioria e nós temos que tomar uma decisão sempre nesse sentido e é o que nós vamos fazer. Mas, não tem problema nenhum ouvir, analisar e se tiver alternativa também boa nós poderemos adotar”, pontuou.

A mobilização de comerciantes, que em protesto chegaram a colocar faixas pretas em suas fachadas, gerou pressão nas lideranças políticas do município. O prefeito Kalil Baracat (MDB), o senador Jayme Campos (União) e os deputados estaduais Júlio Campos (União) e Fábio Tardin (PSB) buscaram o Palácio Paiaguás para que o comércio da região não seja prejudicado.
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