A empresária compareceu na delegacia ainda no período noturno para prestar depoimento. Ela alegou que teve dificuldades para conduzir o veículo automático e no momento do acidente ficou em estado de pânico.

Por este motivo e para evitar ser agredida por populares, ela optou por deixar o local com o cunhado. Conforme a autoridade policial, a mulher foi até a residência de parentes, aguardou a chegada do advogado e foram até à delegacia.

"A autoridade policial que estava de plantão ontem entendeu que houve necessidade de investigar a motivação da fuga. Ela alega que não fugiu para se eximir da responsabilidade mas para preservar a integridade física dela e como ela teria ficado em estado de pânico, ela o cunhado resolveram sair do local", disse o delegado.

A mulher foi indiciada por homicídio culposo na direção de veículo e fuga de local de acidente. Ela irá responder em liberdade.

"Ela não ficou presa. Essa é a versão deles, mas vamos apurar isso, se houve troca de condutores mesmo, se a intenção era se evadir para evitar responsabilização. Tudo isso ai vamos apurar no prazo de 30 dias", pontuou a autoridade policial.

Entenda o caso

A batida aconteceu na Avenida Presidente Artur Bernardes, em Várzea Grande, por volta das 18h55 de domingo (24), próximo ao Shopping de Várzea Grande. Populares relataram que Márcia estava trafegando em uma Honda Biz, quando foi atingida pelo Hyundai Creta próximo à rotatória.

Com o impacto da batida, Márcia caiu no chão e morreu ainda no local. Após o acidente, a condutora do carro estacionou o veículo e trocou de lugar com o cunhado, que estava no banco do passageiro.

Durante o trabalho de perícia no local, os policiais conseguiram levantar informações da placa do veículo envolvido no acidente e em seguida identificar a mulher que estava na condução do veículo.