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Thiago Silva diz que tendência é seguir no MDB e rechaça polarização: 'quem vai assumir não é Bolsonaro nem Lula'

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Max Aguiar

O deputado estadual Thiago Silva, pré-candidato à prefeitura de Rondonópolis, afirmou durante entrevista nesta semana que a tendência é continuar no Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e concorrer ao pleito de 2024 pelo partido. O parlamentar afirmou que tem mantido conversa com todas as “forças políticas”, mas ressaltou que ainda é cedo para cravar definições.

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“A gente está conversando com todas as forças políticas. Eu tenho um histórico no MDB e a tendência é permanecer no MDB. Ainda tem muita coisa para acontecer em um ano que a gente tem para trabalhar nesse projeto”, disse. “O MDB já caminhou com o PL, já fez chapa com o PL em 2012. Eu sou uma pessoa sem vaidade. A humildade tem que prevalecer nesse momento e colocar os interesses da cidade em primeiro lugar”.

À época, em 2012, o Partido Liberal (PL) levava o nome de Partido Republicano (PR) e o MDB de Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), que só passou a se chamar MDB em 2017. Apesar de Thiago ter citado o PL em sua fala, relembrando a parceria de outras outras eleições, a sigla deve ter um candidato próprio na cidade. 

Trata-se do deputado estadual Cláudio Ferreira, que recentemente declarou estar de malas prontas para o partido.  

Questionado se estaria disposto a formar arco de aliança com partido de esquerda, o deputado reforçou que todos sabem de seu posicionamento cristão e conservador. 

“Todo mundo sabe o meu posicionamento: eu sou cristão, conservador, democrata e quero discutir a cidade de Rondonópolis. Não é eleição presidencial, é eleição para o município de Rondonópolis. Eu tenho vida própria, não estou atrás de partido, tenho meu partido e vou trabalhar para que a gente construa um plano de governo colocando o cidadão em primeiro lugar”. 

Em seguida, ele reafirmou seu histórico de 16 anos dentro do MDB e pontuou que, no momento, a população de Rondonópolis não precisa de uma eleição polarizada como se fosse uma repetição da disputa entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

“Rondonópolis tem muitos problemas para serem resolvidos, como saúde, mobilidade urbana, educação, tem muitas pautas importantes para se resolver. A população quer saber o que eu e os outros pré-candidatos pretendemos fazer. Quem vai assumir a cadeira são os pré-candidatos, não é o Bolsonaro e nem o Lula”, disse.  

“Eu tenho meus princípios e defendo como cristão. Isso eu não abro mão. Mas cada candidato tem que ter vida própria e expressar aquilo que a gente pensa para a cidade. O discurso para ser prefeito de Rondonópolis vai além dessa polarização, dessas picuinhas e desse extremismo”, finalizou. 
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