A Assembleia Legislativa aprovou, em primeira votação, o projeto de lei que amplia o número de escolas cívico-militares em Mato Grosso. A proposta do governador Mauro Mendes foi aprovada na sessão ordinária desta quarta-feira (8). Dos deputados presentes, apenas a bancada do PT (Lúdio Cabral e Valdir Barranco) votou contra.

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A ideia do governo é criar um programa que transforme as unidades educacionais regulares para gestão compartilhada entre policiais militares e corpo docente. 

Ao defender o projeto, Mauro ressalta que o conceito é “plenamente viável” em razão do contingente militar, bem como a autonomia federativa, financeira e administrativa das escolas estaduais.

“A adoção do modelo de gestão compartilhada para as escolas que aderirem ao padrão cívico-militar constitui instrumento apto a destacar a atuação didático-pedagógica como atribuição do quadro próprio de magistério da escola, ao passo em que os militares monitores caberão a gestão unidade escolar, prezando pela ordem, respeito, civismo, dedicação, honestidade, entre outros”, disse o governador em trecho da justificativa do PL.

Para instalações de escolas militares, o governo estabeleceu algumas regras como: os municípios devem dispor de, no mínimo, duas escolas estaduais que ofertam ensino fundamental e médio regular; realização de consulta com pais e responsáveis legais dos alunos e com os estudantes.

Atualmente, o Estado tem 26 escolas modelo cívico-militares. A intenção é ampliar o número para 50 nos próximos anos. Quando enviou o projeto à Assembleia, o governador chegou a comentar que a ideia nasceu após “clamor” da classe política e dos pais que, ao visualizar os resultados pedagógicos e comportamentais dos alunos que estudam nestas unidades, pedem a instalação ou transformação da administração das escolas.