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Mauro comemora escolha de Carvalho para ser presidente do PRD e alega que teve pouca influência: 'uns 2%'
Da redação - Rafael Machado/ Do local - Max Aguiar
O presidente do União Brasil em Mato Grosso, governador Mauro Mendes, disse que ficou feliz com a escolha do ex-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, para ser presidente do PRD, sigla que surgiu da fusão do PTB e Patriota.
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Mauro comentou que teve pouca influência na definição de Ovasco Resende, presidente nacional da nova sigla. No entanto, tempos atrás, havia dito que chegou a conversar com ele por telefone, onde sugeriu que a administração do partido ficasse nas mãos de seu braço direito.
“Uns 2% [de influência]. O Mauro é uma pessoa que ficou durante esses cinco anos nos ajudando na Casa Civil. Ele ganhou muita experiência, ganhou credibilidade, ganhou estatura. E, por isso, foi convidado e eu fiquei feliz que ele tenha aceitado”, disse ao Olhar Direto.
Antes da confirmação de Resende, Carvalho chegou a publicar uma foto em suas redes sociais em que comunicou um encontro com o presidente e alinhamento de ações para o estado, mas não confirmou o convite. “A partir de agora, iniciaremos o contato com todos aqueles que verdadeiramente se envolveram com o PRD e têm interesse no progresso da legenda. O objetivo é alcançar um consenso coletivo”, escreveu.
Com a escolha de Carvalho, o governador vence uma disputa que estava travada acerca da liderança do PRD em Mato Grosso. Um grupo liderado pelo presidente da Associação de Produtores de Soja e Milho (Aprosoja) Brasil, Antônio Galvan, e outro encabeçado pelo deputado estadual Dilmar Dal Bosco (União) estavam na queda de braço, no entanto, o governador acabou vencendo.
Nos bastidores, comenta-se que Mauro se aproximou da sigla com objetivo de não enfraquecer o União Brasil, que vive impasse acerca dos projetos do deputado federal Fábio Garcia e do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, a prefeito de Cuiabá.
Com receio de perder Botelho e outras lideranças, o governador encontrou no novo partido uma saída para manter todos no mesmo grupo e assegurar a candidatura de Garcia e Botelho.
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