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Pré-candidato do Novo rechaça extremismo ideológico e promete campanha sem ataques

Da Redação - Rafael Machado

Apesar de estar em um partido considerado de direita, o pré-candidato do Novo, o empresário Reginaldo Teixeira, criticou o extremismo ideológico presente na política e na sociedade.

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Em sua avaliação, essas discussões, principalmente quando se trata de coisas públicas, nunca funcionaram. Ele defende a junção de pessoas que tenham boas ideias na administração e a transparência dos gastos e ações.

“Todos os lugares que teve extremismo deram problema, tanto para direita quanto para esquerda. Eu entendo o seguinte, a gente tem que ser ponderado, trabalhar realmente pensando nas pessoas. Tentar exercer e trabalhar com a junção, grupo de pessoas que entendam os gargalos das áreas e como resolvê-los, e transparência”, disse em entrevista ao Olhar Direto.

“Quando você está trabalhando com o dinheiro das pessoas, com o conjunto de coisas das pessoas, para coletividade tem que ser decidida coletivamente, não tem como ser individualmente”, acrescentou.

Alguns pré-candidatos a prefeito da capital têm apostado na força de lideranças nacionais para tentar ganhar notoriedade e preferência dos apoiadores, como o deputado federal Abilio Júnior (PL), que aproveitou a vinda do ex-presidente Jair Bolsonaro para tentar alavancar seu projeto político para este ano.

Sem confusão

Em relação ao seu comportamento, caso sua candidatura seja confirmada, Reginaldo defendeu o embate de ideias e não de trocas de ofensas. Em sua avaliação, o eleitorado não tem interesse em discussões fúteis e sem propostas, especialmente, usando o ex-presidente para atacar representantes da esquerda ou apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Não queremos 'ele não é ou ele é', não é isso que o partido prega, que a gente fique atacando pessoas, CPF, mas que fale realmente dos problemas, das soluções e de projetos que venha realmente impactar em qualidade de vida na cidade. Cuiabá hoje está com tantas calamidades, em todas as áreas, que quem entrar na administração vai ter que escolher qual problema vai ter que resolver primeiro”, destacou.
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