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'Não sou negacionista, mas arriscar palpites é fácil', diz Pivetta sobre ligação entre tragédia no RS e aquecimento global

Da Redação - Rafael Machado/ Do Local - Max Aguiar

O vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) evitou dar palpites sobre a possibilidade dos temporais ocorridos no Rio Grande do Sul terem sido provocados devido ao aquecimento global.

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Na avaliação de Pivetta, as chuvas que ocorreram de forma intensa no estado são “um fenômeno da natureza” e ainda não há explicações sobre o que aconteceu.

“Não sou negacionista, eu sou favorável a cumprir o nosso código florestal, a cuidar dos nossos recursos naturais. Agora, arriscar palpites sobre as causas disso é muito fácil”, ressaltou durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (6).

“Acho que fenômenos da natureza acontecem e a concentração é curiosa porque se deu no sul do Rio Grande do Sul e ficou em cima dessa região por uma semana. É muito difícil acontecer isso. No final de semana, no sábado, é que as chuvas começaram a se dissipar mais para o norte do Rio Grande do Sul e Santa Catarina”, acrescentou.

Ele chegou a comentar que esses tipos de enchentes são comuns de acontecer no país, citando como exemplo as fortes chuvas que foram registradas em Cuiabá no ano passado, que ultrapassaram os limites do que era previsto para aquele momento.

“Esse acúmulo de 500, 600 milímetros de chuva em 24, 48 horas realmente fica difícil ter escoamento. Nós vimos alguns episódios aqui em Cuiabá ano passado, de chuva de 100 milímetros que causa um susto danado, são trombas d'água e a gente arriscar palpite sobre a natureza disso é muito difícil”, avaliou.
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