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Mauro critica fala de ministro que minimiza agro e enaltece MST: 'qualquer cidadão que diz isso mostra desconhecimento'

Da Redação - Rafael Machado/ Do Local - Max Aguiar

O governador Mauro Mendes (União) criticou a fala feita pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, em que despreza o trabalho do agronegócio e diz que quem “bota” alimento na mesa do povo brasileiro é a agricultura familiar e assentados de Movimentos Sem Terra (MST).

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Na avaliação do governador, Marinho foi “infeliz” no comentário e mostrou não ter conhecimento sobre como atua o setor, principalmente em relação à alimentação.

“Falar que o agronegócio brasileiro e mato-grossense não contribui para colocar comida na mesa, quem quer que seja, ministro ou qualquer cidadão que diz isso mostra completo desconhecimento sobre a cadeia do agronegócio brasileiro”, ressaltou.

Mauro disse que apesar de ser pouco consumido diariamente, como o arroz e feijão, a soja, milho e o algodão são importantes e estão presentes, de forma direta ou indireta, no processo de cada cadeia.

“Pouquíssimas pessoas comem soja, mas a grande maioria das pessoas comem carne, comem frango, come porco e esses animais, essas proteínas animais são alimentadas com as proteínas vegetais, como milho, com farelo de soja, com tudo aquilo que é produzido no agronegócio brasileiro”, destacou.

O governador comentou que é necessário que a população brasileira reconheça a importância do setor , parando "de jogar um contra os outros”.

Na semana passada, ao exaltar o trabalho da agricultura familiar, o ministro acabou minimizando a atividade do agronegócio, alegando que a produção desse setor serve apenas para exportação e que pouco é consumido pelo povo.

“Houve uma diminuição da área plantada no Brasil, importante lembrar quem bota alimento na mesa do povo brasileiro, de verdade, são as pequenas propriedades, pequenos produtores agricultura familiar, os assentamentos do MST, que muita gente vira e torce o nariz quando fala, mas é a realidade e o agro tem seu papel mais exportador, mas é preciso olhar também para alimentação do nosso país”, comentou no último dia 30, em entrevista à imprensa.


 
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