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SES aprova liberação de R$ 60 mi para Saúde de Cuiabá e Gilberto rebate Emanuel: 'estado não age contra a capital'

Da Redação - Rafael Machado

Representantes da Secretaria de Estado de Saúde (SES) foram favoráveis ao incremento de R$ 60 milhões para a Saúde de Cuiabá. O parecer foi validado na quinta-feira (23), durante reunião extraordinária da Comissão Intergestores Regional (CIR) da Baixada Cuiabana, e após a análise de todos os documentos entregues pela prefeitura.

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O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), chegou a acusar o governo de boicotar a capital por não ter deliberado sobre a liberação do recurso antes. Ele comentou que o Executivo estadual não havia colocado o tema em pauta da CIR sob alegação da necessidade de estudo adicional o que, para ele, é incomum. Ele ameaçou denunciar o caso ao Ministério da Saúde.

O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, rebateu a declaração do prefeito e ressaltou que o estado não age contra Cuiabá.

“Após a análise de todos os documentos relacionados à produção do município, foi possível emitir um parecer técnico favorável a esse incremento de R$ 60 milhões. Ao contrário do que pensa o prefeito de Cuiabá, isso nos deixa satisfeitos, pois pode ser reverter em serviços melhores para a população. O Estado não age contra o município, o Estado age com responsabilidade”, disse.

A diretora do Escritório Regional de Saúde da Baixada Cuiabana, Claudia Moreno, conduziu a reunião e enfatizou que o repasse foi aprovado conforme o texto da ementa, que traz detalhamento específico relativo ao montante.

“Conforme o processo instruído, a documentação apresentada e a análise técnica da SES, foi aprovada a solicitação dos R$ 60 milhões, nos quais R$ 21,6 milhões são para a incorporação ao Teto Financeiro de Média e Alta Complexidade e o restante se refere a valores adicionais apresentados pelo município para auxílio extraordinário à rede assistencial, em virtude do cenário estado de calamidade pública no âmbito da gestão administrativa, assistencial e financeira na área da saúde, para apreciação do Ministério da Saúde”, explicou.
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