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Edna diz que não teve direito de apresentar defesa em comissão que pediu cassação e vê vícios em processo

Da Redação - Rafael Machado/ Do Local - Max Aguiar

A vereadora por Cuiabá, Edna Sampaio (PT), disse que recebeu com tranquilidade o resultado do relatório da Comissão Processante que aponta quebra de decoro parlamentar e posiciona a cassação do seu mandato.

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Edna alegou estar sendo, mais uma vez, vítima de perseguição política e ressaltou que todo o processo da processante não respeitou o que prevê a legislação e a condenaram sem que pudesse apresentar sua defesa.

“Todas as pessoas que acompanham a política já sabiam que o resultado seria isso ou alguém duvidou de que o resultado seria a cassação? Dessa vez ficou bem claro que a perseguição se tornou absolutamente inegável. Por quê? Porque novamente a comissão, infringiu todos os prefeitos do decreto lei 201/67, não respeitou o devido processo legal e me condenaram dessa vez sem nem me ouvir, ou seja, um relatório que é produzido sobre a cassação de uma vereadora eleita e que dispensa qualquer prova”, destacou.

Ela ainda rebateu os discursos adotados pelos membros da comissão de que teria se escondido para não apresentar a defesa no processo. Edna comentou que procurou o presidente da processante, vereador Sargento Vidal (MDB), para conversar sobre as irregularidades, no entanto, seus apontamentos foram ignorados.

“Vim para conversar com o presidente da comissão, para dizer não se pode fazer ao mesmo tempo a oitiva da vereadora que estava doente quando foi marcada a primeira, inclusive, todos sabiam aqui na Câmara que protocolei um testado, mesmo assim a comissão ignorou que eu estava doente e me chamou para oitiva e depois dizem que eu não queria depor”, contou.

“Depois disso apresentaram um pedido, que é prazo para as razões finais, que é o término do processo contando o prazo e ao mesmo tempo em que abria a instrução do processo para me chamar para depor novamente, ou seja, uma completa irregularidade. Eu fico envergonhada por ser vereadora em uma Casa que não consegue levar um processo legal adiante”, acrescentou.

Na tarde desta terça-feira (04), os membros da processante aprovaram o relatório apresentado pelo vereador Eduardo Magalhães (Republicanos). O documento será encaminhado para o presidente do parlamento, Chico 2000 (PL) para que seja analisado e colocado em votação no plenário.
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