Notícias / Cidades
MT foi estado com maior taxa de mortes no trânsito por direção sob efeito de bebidas alcóolicas
Da Redação - Mayara Campos
Mato Grosso registrou o maior índice de mortes no trânsito em decorrência da direção sob embriaguez, no Brasil, em 2022. A taxa foi de 10,6 mortes para cada 100 mil habitantes, conforme aponta o estudo o "Álcool e a Saúde dos Brasileiros: Panorama 2024", realizado pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA).
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Os cinco estados com maiores taxas, além de Mato Grosso, foram: Tocantins, com 10,3 mortes a cada 100 mil habitantes; Rondônia, com 8; Piauí, com 7,6; e Goiás, com 7,3.
O número total de mortes registradas em acidentes de trânsito causados pela condução sob efeito de álcool, naquele ano, foi de 381. Ao analisarmos o gênero das vítimas, foram 337 homens e 44 mulheres.
Segundo o CISA, quando se compara os números de 2010 e 2022, nota-se um aumento de 6,2% nas mortes. Entre 2021 e 2022, nota-se estabilidade. No entanto, quando olhamos para a taxa de mortes por acidentes de trânsito atribuíveis ao álcool por 100 mil habitantes, verifica-se uma queda de 11,5 em 2010 para 10,6 em 2022.
Além disso, a série histórica do Vigitel, levantamento do Ministério da Saúde, aponta uma diminuição no relato do comportamento de direção após o consumo de bebida alcoólica na população de Cuiabá, de 10,3% em 2011 para 8,6% em 2023. Ainda assim, superior à média nacional, onde 5,9% dos brasileiros relatam dirigir após consumo de álcool.
”A implementação da Lei Seca estabeleceu uma importante prática, recomendada para outros países. No entanto, a legislação sozinha não muda comportamentos. São necessárias campanhas educativas, fiscalização (como blitzen) e sanções rigorosas para quem descumprir a lei, especialmente onde os indicadores são preocupantes”, alerta Mariana Thibes, doutora em sociologia e coordenadora do CISA.
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Segundo o CISA, quando se compara os números de 2010 e 2022, nota-se um aumento de 6,2% nas mortes. Entre 2021 e 2022, nota-se estabilidade. No entanto, quando olhamos para a taxa de mortes por acidentes de trânsito atribuíveis ao álcool por 100 mil habitantes, verifica-se uma queda de 11,5 em 2010 para 10,6 em 2022.
Além disso, a série histórica do Vigitel, levantamento do Ministério da Saúde, aponta uma diminuição no relato do comportamento de direção após o consumo de bebida alcoólica na população de Cuiabá, de 10,3% em 2011 para 8,6% em 2023. Ainda assim, superior à média nacional, onde 5,9% dos brasileiros relatam dirigir após consumo de álcool.
”A implementação da Lei Seca estabeleceu uma importante prática, recomendada para outros países. No entanto, a legislação sozinha não muda comportamentos. São necessárias campanhas educativas, fiscalização (como blitzen) e sanções rigorosas para quem descumprir a lei, especialmente onde os indicadores são preocupantes”, alerta Mariana Thibes, doutora em sociologia e coordenadora do CISA.