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Com retorno marcada, Robinson Cireia diz que cassação de Edna foi mais uma perseguição ao PT

Da Redação - Rodrigo Costa

O primeiro suplente da vereadora cassada Edna Sampaio (PT), Robinson Cireia, vai ser empossado no lugar da petista na sessão ordinária da Câmara Municipal de Cuiabá da próxima terça-feira (11). Ele foi comunicado sobre a data numa notificação recebida da Casa de Leis, na manhã desta sexta-feira (7). 

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À Reportagem do Olhar Direto, Robinson disse que enviou uma nota em apoio a Edna no grupo da direção do Partidos dos Trabalhadores, na qual disse que o processo de cassação dela foi um instrumento de perseguição ao Partido dos Trabalhadores. 

“Não [liguei], eu só mandei uma nota de apoio a ela no grupo da direção do PT falando que isso é uma perseguição ao PT”, disse no início da tarde desta sexta-feira ao Olhar Direto. 

Robinson, que é professor, havia assumido a cadeira de vereador em outubro passado, quando Edna sofreu seu primeiro revés e teve o mandato cassado na Casa de Leis. No entanto, cerca de dois meses depois, a Justiça anulou todo o processo de cassação  e devolveu o mandato da petista, obrigando Robson a retornar à suplência. 

À época, ele chegou a trocar funcionários de gabinete e isso gerou até uma indisposição com a vereadora. Agora, faltando 6 meses para o término do mandato, Cireia garantiu que vai se reunir com membros do diretório do PT para deliberar a forma como vai conduzir o restante do mandato.  

Robinson prometeu que sua legislatura será voltada à defesa dos servidores públicos municipais. “Eu sou sindicalista e professor. Eu vou atuar na linha da questão dos trabalhadores e dos servidores da educação, assistência social, enfermeiros e servidores do município”, disse ao Olhar Direto. 

Edna cassada

Edna foi alvo de uma Comissão Processante que a acusa de apropriação indébita, "rachadinha", com a verba indenizatória de sua ex-chefe de gabinete, Laura Natasha. No entanto, durante o curso da investigação, os membros do colegiado reclamaram que ela e seus advogados não apresentaram defesa, não participaram das oitivas e a acusam de tentar  tumultuar o processo.

O relator da processante, vereador Eduardo Magalhães (Republicanos), apresentou um relatório, com apenas a análise da denúncia, e manifestou pela quebra de decoro parlamentar por parte da petista. O parecer dele foi seguido por 19 votos de vereadores. 
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