Preso acusado de matar e arrastar o corpo da jovem Bruna de Oliveira, de 24 anos, em Sinop (478 km de Cuiabá), no domingo (2), Wellington Honorato Santos, 32, foi preso em 2014 no âmbito da Operação Asfixia, que visava combater o tráfico de drogas em Maceió (AL). Na época, com 22 anos, o rapaz foi detido em posse de drogas, mas já havia contra ele um mandado de prisão expedido pelo juiz Gilvan de Santana Oliveira, da Vara do Único Ofício da Comarca de Flexeiras.

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Além disso, a reportagem ainda apurou que o suspeito responde pelo crime de estupro de vulnerável, também em Alagoas. O caso teve a sua última movimentação em 2020 e segue suspenso. Por envolver menor de idade, a ação está em segredo de justiça e, por isso, o Olhar Direto não teve acesso aos autos do processo.

Em Mato Grosso, Wellington foi detido na segunda-feira (3), em Nova Maringá, a 300 km de Sinop, onde o crime aconteceu. Ele matou Bruna de Oliveira com golpes de faca e depois arrastou o corpo dela amarrado em uma corrente em sua motocicleta até três quarteirões, onde o cadáver foi encontrado degolado e com uma corrente fechada com cadeado no pescoço.

Câmera de segurança gravou o momento em que ele sai da quitinete com o corpo de Bruna acorrentado em sua moto, por volta das 4h55. Depois, a mesma câmera o filmou contratando um frete para se mudar da casa. O fato foi registrado às 8h20, cerca de quatro horas após o feminícidio.

Ao ser detido, ele foi encaminhado para a delegacia de Polícia Civil de São José do Rio Claro e, posteriormente, para a delegacia da Mulher de Sinop, onde vai ser ouvido pela delegada Renata Evangelista.

A princípio, Wellington contou, em entrevista depoimento à polícia, que usou droga com Bruna antes dele matá-la. Disse também que eles se conheciam "da rua" e não tinham vínculo. Ao ser questionado sobre a motivação do crime, ele apenas respondeu que “não adianta mais nada”.