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Deputados querem ampliar vagas na Mesa Diretora para evitar conflitos internos
Da Redação - Rafael Machado/ Do Local - Max Aguiar
O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Max Russi (PSB), disse que as tratativas sobre a composição da próxima Mesa Diretora deram "uma esfriada". No entanto, os parlamentares estão focados em um projeto de lei que aumenta o número de cargos na diretoria.
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A intenção é criar funções de suplentes para presidência e para secretaria geral do Legislativo. O objetivo é comportar mais deputados na mesa para evitar possíveis atritos.
“Está muito quieto inclusive, está bem 'standby', pouca conversa ou quase nada, pessoal tá deixando isso realmente mais para frente. Existe um projeto de lei que poderá ser aprovado em primeira votação hoje ou nas próximas sessões de ampliação de alguns cargos na mesa. Assim como são feitas em outros estados do Brasil, mais deputados têm interesse em participar da mesa, querem estar junto ao comando da Casa. Acho que é um projeto bastante interessante e deve contar com o apoio da maioria”, enfatizou.
Atualmente, a única chapa que vem sendo construída para eleição é de Max Russi, mas as discussões estão em torno de outras cadeiras, como primeiro-secretário. Inicialmente, o cargo seria ocupado por Janaina Riva (MDB), que diz ter apoio da maioria para ficar na função, mas durante o processo, deputados do União Brasil demonstraram interesse, como Beto Dois a Um e Dilmar Dal Bosco.
A Mesa Diretora é composta pelo presidente, segundo e terceiro vices-presidentes e quatro secretários.
Data
Max disse ainda que sua proposta de antecipar as eleições da Mesa Diretora foi arquivada. Sem apoio da grande maioria, o processo permaneceu na primeira sessão de setembro.
A intenção era evitar que o pleito ocorresse durante o processo eleitoral, já que muitos deputados devem se concentrar em suas bases para ajudar candidatos de suas regiões. Além disso, para dar mais tempo aos parlamentares que poderão ser candidatos, como o presidente Eduardo Botelho (União), Lúdio Cabral (PT), Carlos Avallone (PSDB), Thiago Silva (MDB) e Cláudio Paisagista (PL).
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