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Família cobra perícia de imagens de idoso morto por policial; Politec diz que material foi encaminhado à DHPP

Da Redação - Rodrigo Costa e Pedro Coutinho

A defesa da família de João Pinto, 87 anos, que morreu em 23 de fevereiro deste ano após ser baleado por um policial civil, cobra celeridade na conclusão do inquérito policial que investiga o caso. Em entrevista ao Olhar Direto, a advogada da família aponta que a investigação está se arrastando mais do que o esperado e que, por isso, cobra uma “atuação mais efetiva e imediata das investigações”.

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Além disso, os familiares também cobram a realização das perícias de áudio e vídeo das câmeras de segurança que registraram a ação que resultou na morte de João e dizem que as imagens vão provar que “quem realmente estava em legítima defesa naquele dia era o senhor. João Pinto”. As imagens foram gravadas no hangar onde o crime ocorreu.

À reportagem, a defesa destacou que a cada dia que passa a família fica mais angustiada e desacreditada com o poder público e com a demora da conclusão do inquérito. “O Sr. João Pinto, no auge dos seus 87 anos, foi assassinado dentro de sua propriedade, no dia do aniversário de sua esposa (e companheira por mais de 60 anos), sem nenhuma motivação, deixando todos completamente desamparados e revoltados com toda a situação.”

Em nota, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) afirmou que a solicitação de perícia em aparelho DVRs referente à extração de imagens relacionadas ao homicídio de João foi realizada pela Gerência de Perícias de Computação Forense  e disponibilizada para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) no dia 5 de abril.   

Segundo a Politec, assim que o laudo é concluído, a autoridade policial é informada via e-mail.

Já a Polícia Civil diz que o inquérito policial que apura os fatos continua em andamento na DHPP. Diz ainda que a Polícia Civil aguarda o retorno dos celulares que foram encaminhados para a perícia e também o relatório final com a análise de alguns documentos levantados durante as investigações. “Com a chegada das informações, o inquérito será encaminhado para finalização."

O policial civil que atirou e matou o idoso, estava a uma distância de cerca de 12 metros. Segundo laudo da Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec), o tiro atingiu o ombro direito da vítima e transpassou o corpo. 

 
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