O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, afirmou que o governo do estado tem trabalhado no combate aos incêndios no Pantanal e também na prevenção para que não ocorram novas queimadas. Ele afirmou que os focos são monitorados 24 horas por dia por órgãos como Ibama, ICMBio, Força Nacional e Corpo de Bombeiros, e que o governo está destinando todos os recursos disponíveis, incluindo equipamentos e pessoal, para o combate às queimadas.

Leia também
Juiz aponta que ex-secretário propôs ação com base em lei revogada e extingue questionamento sobre posse de suplente

“Antecipamos a criação da sala de situação, composta por servidores do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Funai, Ibama, ICMBio. Agência de inteligência e Sema, em que todos monitoram o tempo todo todos os focos de incêndio que tem no pantanal. Estamos destinando todos os recursos materiais e equipamentos para combater os focos de incêndio em todos os biomas, em especial no Pantanal”, disse, destacando a complexidade do bioma.  

Ele afirmou que essa complexidade pode ser observada pelo fato de que o fogo pode ocorrer embaixo da água, embaixo da vegetação, e pela incidência de ventos fortes que podem fazer com que as chamas atravessem aceiros e cheguem até outras margens de rios. 

Ele pontuou também que o Pantanal ao longo do tempo sofreu com a desocupação dos pantaneiros o que, em seu entendimento, contribuiu para situações como o crescimento de queimadas. Garcia destacou que  a não ocupação do Pantanal pelo pantaneiro impõe um ambiente muito mais difícil de combater incêndio “porque é muito mata seca para ser incendiada”. 

“Onde antes você tinha uma vegetação rasteira, porque a pantaneira estava ocupada e tinha gado, hoje tem uma grande massa de mata seca com muita facilidade de pegar incêndio. Hoje é um volume de vegetação seca no Pantanal muito maior que antes. É um volume inflamável muito maior e essa é a grande dificuldade”, finalizou.