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A portaria que autoriza a licença para o investigador foi publicada com data retroativa. Jeovânio ficará afastado por um mês. O afastamento iniciou no dia 12 de junho e vai até o dia 7 de julho deste ano.
 
João Pinto morreu no dia 23 de fevereiro em um suposto confronto com policiais da Delegacia de Estelionato em suas terras, no Contorno Leste, em Cuiabá. O investigador explica que foi ao local após ter recebido uma denúncia de que o idoso estaria armado e ameaçando moradores da região.
 
Por outro lado, familiares do idoso apontam que a denúncia foi feita pelo cunhado de Jeovânio e a DHPP investiga se existia uma trama entre eles para tirar João Pinto do caminho.
 
Alvo de operação
 
No dia 7 de junho, a DHPP, com apoio da Corregedoria-Geral, cumpriu três mandados de busca e apreensão e outras medidas judiciais contra Jeovânio e o cunhado.
 
Além das buscas, foi determinado pela Justiça, com base no pedido da DHPP, o afastamento do policial da atividade fim, devendo ele atuar apenas em atividades estritamente administrativas, com o fim de garantir a tranquilidade das investigações; além do afastamento bancário e de dados pessoais dos aparelhos celulares dos investigados.
 
Segundo o delegado responsável pelas investigações, Marlon Luz, com os afastamentos, a Polícia Civil busca a continuidade das investigações sem uma possível interferência do policial nos atos investigatórios e no esclarecimento de algumas circunstâncias que ainda não se tem resposta.