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Fávaro elogia Nininho e promete fazer de tudo para manter deputado no PSD: 'não vou deixar sair de graça'

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Airton Marques

O presidente do diretório regional do PSD em Mato Grosso, Carlos Fávaro, prometeu que fará o "possível e o impossível" para manter o deputado estadual Ondanir Bortolini, mais conhecido como Nininho, nos quadros de filiados do partido. O parlamentar anunciou que deixará o PSD, alegando aproximação da sigla com partidos ideologicamente ligados à esquerda. 

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Entre elogios, Fávaro exaltou a amizade de longa data que tem com o deputado e garantiu que não perderá Nininho de graça. Segundo ele, o deputado é um dos “grandes quadros” do PSD. 

“O Nininho, eu tenho muita gratidão por ele. Me ajudou muito. E eu entendo, essa pluralidade ideológica também é pertinente dentro do PSD. Nós respeitamos as pessoas que pensam diferente. E eu posso lhe garantir, eu vou fazer de tudo para manter o Nininho no PSD”, disse Fávaro no sábado, no lançamento oficial da pré-candidatura de Lúdio Cabral (PT) à prefeitura de Cuiabá. 

Fávaro, que também comanda a pasta da Agricultura no governo Lula (PT), já havia afirmado anteriormente que o PSD irá apoiar a candidatura de Lúdio Cabral ao Palácio Alencastro. Entretanto, a posição do comandante da legenda contrasta com a de medalhões da legenda que, publicamente, já acenaram apoiar Eduardo Botelho (UNIÃO), adversário do petista. São eles: o próprio Nininho, a senadora Margareth Buzetti e o deputado estadual Wilson Santos.  

De acordo com Fávaro, Nininho não solicitou requerimento de saída do partido. A saída do parlamentar só é autorizada em dois casos: com Fávaro assinando a carta de anuência; ou janela partidária - que para o deputado só estará aberta em 2026. Mudanças de legenda que não se enquadrem nesses motivos podem levar à perda do mandato.

“O Nininho é um cara acima da média, ele é muito qualificado. E eu vou fazer de tudo para manter ele aqui. Eu respeito, gosto pessoalmente dele, tenho uma amizade pessoal com ele, respeito a posição ideológica dele, mas o PSD cabe essa divergência e é muito bom para que a gente possa também compreender esses motivos da divergência e se aperfeiçoar. Então ele é fundamental no PSD e eu não vou deixar sair de graça”, finalizou o ministro. 
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