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DHPP conclui inquérito referente a mandantes da execução de Roberto Zampieri

Da Redação - Luis Vinicius

O delegado Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), vai concluir, nesta segunda-feira (8), o inquérito policial (IP) relacionado aos mandantes do assassinato do advogado Roberto Zampieri, 56 anos, ocorrido em dezembro do ano passado. O Aníbal José Laurindo e Elenice Balarott é o principal suspeito de ter encomendado a morte do jurista.

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A reportagem apurou que a autoridade policial finaliza os últimos detalhes do inquérito policial (IP). Os indiciados, no entanto, não foram antecipados à reportagem.
 
No mês de abril, a DHPP cumpriu mandado de busca e apreensão na mansão do casal em Rondonópolis (212 km de Cuiabá). Durante as buscas foram apreendidos os celulares dos investigados. No entanto, devido ao vazamento da informação de que haveria uma busca e apreensão, os aparelhos já tinham sido trocados e não eram mais usados na época do homicídio.
 
Após a operação de busca e apreensão na mansão no Sul do estado, o casal Aníbal José Laurindo e Elenice Balarotti foi conduzido à DHPP em Cuiabá para interrogatório. No entanto, ambos optaram por exercer o direito constitucional de permanecer em silêncio.
 
No interrogatório, foi apresentado pelos advogados o aparelho celular de Elenice que era usado na época do homicídio. No entanto, o celular de Aníbal, também usado no período do homicídio, não estava mais com ele e seu paradeiro é desconhecido.
 
À época, surgiu a hipótese de que a motivação do crime seria uma área objeto de disputa que o casal estava perdendo para Zampieri, que representava a parte adversária, está avaliada R$ 100 milhões.
 
Outro inquérito finalizado
 
No início de fevereiro, Nilson Farias finalizou parte do inquérito e indiciou o trio que está preso por suposto envolvimento na morte.

Foram indiciados: Antônio Gomes da Silva, suspeito de ter atirado contra o advogado, Hedilerson Fialho Martins Barbosa, 53 anos, responsável por ter contratado Antônio para executar o crime, e o coronel do Exército Brasileiro (EB) Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, responsável por repassar os valores aos executores.
 
O trio permanece preso preventivamente. No relatório policial, o delegado responsabilizou os suspeitos pelos crimes de homicídio duplamente qualificado pela traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima. Ainda, por ter sido praticado mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe. Todos foram denunciados pelo Ministério Público.
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