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Emanuel não cumpre acordo com professores e projeto sobre gestão democrática fica para próxima semana

Da Redação - Rafael Machado

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), não cumpriu o acordo feito com a categoria da Educação e pediu para que seu líder na Câmara de Vereadores, Marcrean Santos (MDB), retirasse de pauta da sessão ordinária desta terça-feira (9), o projeto de lei que trata sobre a gestão democrática e organização das unidades educacionais do município.

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Os professores aguardavam a apresentação de uma emenda que alterasse o processo de escolha da equipe gestora dos estabelecimentos de ensino municipal. Na proposta original, deixa ao atual prefeito a escolha do diretor para um mandato de três anos, o que é rejeitado pela categoria, que espera que o próximo gestor faça essa definição.

Durante a sessão, Marcrean não soube explicar os motivos que levaram o prefeito a não encaminhar a proposta, no entanto, chamou seus colegas para participarem de uma reunião com o emedebista no Palácio Alencastro no início da noite para discutir sobre o tema.

“Quero comunicar aos profissionais da Educação que a emenda estava prevista para chegar a esta Casa ontem e eu não sei por qual motivo não chegou. O projeto foi pautado a pedido do vereador Nadaf, mas nós vamos pedir para retirar da pauta na ordem do dia para não prejudicar a categoria, se o projeto foi votado sem a emenda vai ser reprovado”, destacou.

“Eu falei com o prefeito e ele vai sentar conosco às 17h para resolver a questão da emenda para encaminhar a esta Casa, então a gente vai pedir para retirar o projeto de pauta para não prejudicar a categoria”, emendou.

A informação não agradou os profissionais da Educação que lotaram as galerias da Câmara Municipal para cobrar a votação do projeto com a emenda. O vereador Fellipe Corrêa (PL) sugeriu que os servidores fossem para frente da prefeitura fazer uma mobilização para tentar sensibilizar Emanuel.

O pedido do líder foi acatado pelo presidente da sessão, vereador Rodrigo Arruda e Sá (PSDB). Com isso, a matéria só deve retornar a votação na próxima semana, última sessão antes do recesso parlamentar.
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