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Pivetta detona projeto que regulamenta reforma e diz que brasileiros estão condenados a pagar maior carga tributária do mundo

Da Redação - Rafael Machado/ Do Local - Max Aguiar

Após a Câmara Federal ter aprovado o projeto que regulamenta a reforma tributária, o governador em exercício, Otaviano Pivetta (Republicanos), criticou a decisão alegando que as mudanças vão provocar um aumento na carga de tributos.

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Ele aproveitou evento que ocorreu na Controladoria Geral do Estado (GCE), nesta quinta-feira (11), para mostrar sua reprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), principalmente, sobre excessos de gastos e falta de políticas públicas que atendam a sociedade na ponta.

“Poucos estados, os que eu conheço no Brasil, nenhum cumpre sua função, tampouco o estado brasileiro. Basta ver a confusão que está nesta proposta da reforma tributária, quando se prevê que nós teremos a maior alíquota do mundo. Nosso contribuinte brasileiro está condenado a pagar a maior carga tributária do mundo, na verdade, já faz isso”, ressaltou.

O projeto aprovado pelos deputados federais regulamenta aspectos da cobrança do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), da Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto Seletivo (IS).

Foram definidos os percentuais de redução para vários setores e produtos, além de benefícios tributários, como crédito presumido, reduções de base de cálculo, imunidades, isenções e outros incentivos, como a alíquota zero para carnes, peixes, queijos e sal.

Pivetta comentou ainda que é difícil ter o controle do estado devido a sua grande estrutura, o que complica atender todas as demandas. O republicano disse que ele e o governador Mauro Mendes (União) compreendem que poderia ter entregado mais e ter tornado o estado mais eficiente, o que não conseguiram resolver completamente nos últimos seis anos.

“O estado tem uma estrutura grande, geralmente é um pouco desorganizada, e quase sempre não cumpre as suas funções básicas, que é oferecer básicos para todos educação, saúde, segurança pública e infraestrutura. Ajudo a governar desde 2019, nós fazemos um esforço grande acreditem para primeiro devolver ao estado para sociedade, que o estado estava completamente capturado. Segundo, para melhorar o serviço, para transformar o estado em um estado servidor, estamos no sexto ano, temos a consciência de que o estado poderia ser muito mais eficiente”, destacou. (Com informações da Agência Câmara)
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