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Delegado vai investigar se pai que estuprou e matou bebê de sete meses participava de grupo de pedofilia

Da Redação - Amanda Divina

O delegado da Polícia Civil, Flávio Leonardo, afirmou que o mecânico de 20 anos preso por estuprar e matar o filho, de sete meses, aparenta não ter se arrependido de cometer o crime. Agora, a polícia vai apurar se o suspeito participava de algum grupo de pedofilia. O caso aconteceu na cidade de Canarana (823 km de Cuiabá) na quarta-feira (10).

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O caso foi descoberto após a criança ser levada ao hospital com lesões na boca e hematomas no corpo. Na ocasião, os pais do menino foram encaminhados para a delegacia onde prestaram depoimento.

Durante o interrogatório, o mecânico confessou ter cometido os abusos. Ele contou que após estuprar o filho, deixou a criança em cima da cama.  Minutos depois retornou no quarto, ergueu o bebê com os braços numa altura de mais de 1,5 metro e o soltou em cima de uma base de madeira da cama.

O criminoso afirmou que repetiu isso por quatro vezes, quando percebeu que a criança parou de chorar e começou a ficar roxa e disse que resolveu levar o filho para o hospital, sustentando a tese de que o bebê teria se engasgado.

Ainda no depoimento, o mecânico negou ter cometido os abusos em outros momentos e alegou que havia ingerido bebida alcoólica.

"Ele falou que bebeu. Pelo comportamento ele não demonstrou arrependimento, estava tranquilo. Ele estava mais preocupado pelo fato de estar preso. A gente vai levantar, ver se ele participa de algum grupo de pedofilia e vai ser objeto da investigação daqui para frente", afirmou o delegado.

Ainda conforme a audoridade polícia a mãe da criança não tinha conhecimento sobre o abuso sofrido pelo filho. Relatou ainda que o companheiro não aparentava estar embriagado.

"A princípio ela (a mãe) não sabia. Não existe nenhum indício de que ela seria conivente ou soubesse de alguma coisa", pontuou.

O mecânico foi autuado pelo crime de estupro de vulnerável seguido de morte. Posteriormente ele foi encaminhado à delegacia.
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