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"O agro faz muito bem pra todos, não tem ninguém perdendo", diz Pivetta em abertura de feira

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Max Aguiar

O governador em exercício de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (Republicanos), que também é produtor rural, saiu em defesa do agronegócio durante a abertura da abertura da 56ª Exposição Industrial, Comercial e Agropecuária de Mato Grosso (Expoagro), em Cuiabá, na noite desta quinta-feira (11). 

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Quando questionado durante a entrevista coletiva se a feira seria uma oportunidade para melhorar a imagem do setor que enfrenta críticas, por exemplo, de ambientalistas e ONGs com relação a uma suposta falta de equilíbrio entre o modo de produção e a preservação do meio ambiente, o governador afirmou que o “agronegócio fez e faz um grande bem ao Brasil”. 

Segundo ele, Mato Grosso destaca-se como estado maior produtor de grãos preservando mais de 60% de seus recursos. 

“As áreas ocupadas pelo verdadeiro agronegócio, elas não pegam fogo, porque os produtores têm na suas terras seu maior patrimônio e a palhada incendiada gera um prejuízo muito grande e é por isso que tem muito cuidado, tem muito zelo. O estado de Mato Grosso é um estado que tem 60% dos seus recursos naturais preservados, íntegros”, comentou. 

“Tudo que nós fizemos até hoje ocupa 40%. Toda nossa produção a gente faz em cima de 13 milhões de hectares aproximadamente. Isso mostra que o agronegócio é um fenômeno de alta produtividade, que usa alta tecnologia, e faz muito bem para todos. Não tem ninguém perdendo com o agronegócio. Nem os produtores, nem a sociedade, nem o governo. É o ganha-ganha. Esse é o jogo do ganha-ganha e eu tenho muito orgulho de fazer parte dele”, finalizou. 

Segundo levantamento divulgado em maio pela Companhia  Nacional de Abastecimento (Conab), Mato Grosso deve, em 2024, colher 85,7 milhões de toneladas de grãos, mesmo com a redução de 15% em relação à safra recorde registrada em 2023. As informações são do 8º Levantamento da Safra de Grãos 2023/2024, divulgado nesta terça-feira (14.05) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). 

No caso da soja, cuja colheita encerrou no fim de abril, o estado deve colher 38,4 milhões de toneladas, 15,8% menor do que na safra passada, que alcançou 45,6 milhões de toneladas da oleaginosa.

Essa redução se deu por conta da onda de calor que atingiu o estado em meados do ano passado. Em janeiro deste ano, 32 municípios declararam situação de emergência, com 18 por estiagem e 14 por seca. 
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