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Garcia diz que assunto é tratado sem política e prioridade do governo é que ajuda chegue o mais rápido aos lojistas

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Max Aguiar

O incêndio que atingiu o Shopping Popular em Cuiabá na madrugada de segunda-feira (15) mobilizou tanto o poder público quanto parlamentares de todos os espectros políticos. Do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) ao então governador em exercício, Otaviano Pivetta (Republicanos); de vereadores a deputados. O secretário-chefe da Casa Civil, Fabio Garcia, afirmou que o assunto no Palácio Paiaguás é tratado “absolutamente sem política” e disse que a prioridade do governo é ajudar os comerciantes afetados e os trabalhadores que estão desempregados. 

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Segundo ele, dentro do governo a ordem para a Casa Civil é buscar coordenar as atividades das secretarias para que as ações saiam do papel na maior brevidade possível. “O nosso interesse é que essa ajuda chegue o mais rápido possível para cada família e trabalhador do Shopping Popular”. 

“O nosso papel vai ser dar celeridade, eficiência, tirar coisas do papel e fazer acontecer. A gente precisa ajudar essas famílias. É absolutamente sem política. Nosso interesse é fazer com que o estado e poder público possam atuar de forma efetiva nesse momento que as pessoas estão precisando”, completou.  

O Governo de Mato Grosso deve liberar linhas de crédito emergenciais para apoio aos comerciantes do Shopping Popular de Cuiabá. As tratativas iniciais para o suporte financeiro foram discutidas em reunião conduzida pelo governador em exercício, Otaviano Pivetta, com representantes da Associação dos Camelôs do Shopping Popular e membros das bancadas federal e estadual. O encontro ocorreu no Palácio Paiaguás.

A associação deve entregar ao Governo o balanço dos danos causados pelo incêndio, bem como as informações legais e jurídicas dos comerciantes, para subsidiar a criação de uma linha de crédito emergencial pela agência estadual de fomento, a Desenvolve MT.

"Pedimos o levantamento da situação legal dos comerciantes e do espaço, porque a legislação federal coloca limitações a respeito dessa liberação de crédito. Então, precisamos das informações para que a gente possa dimensionar o que a lei nos permite ajudar e, assim, trabalhar para criar as condições para que a gente possa ajudar a todas as famílias afetadas", disse Fábio Garcia.
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