O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) disse que não tem observado qualquer movimentação do Palácio Paiaguás para tentar influenciar na escolha do primeiro-secretário na chapa de consenso que está sendo construída por Max Russi (PSB).

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Lúdio comentou que não tem participado das reuniões para discutir o tema devido a agenda de sua pré-candidatura a prefeito de Cuiabá, mas ressaltou que o governo não pode intervir nas decisões dos parlamentares.

“Não estou participando das discussões sobre a eleição da mesa. A única decisão já madura é do apoio ao Max como candidato a presidente. Não tenho percebido qualquer tipo de movimento do governo em torno da definição do nome para primeira-secretaria. Agora, não pode acontecer, caso venha a existir, essa movimentação porque o parlamento tem de ser independente do Poder Executivo, lógico tem que ter harmonia, mas tem que ter independência e não cabe ao Executivo influenciar na eleição da mesa”, destacou.

“Faço sempre a defesa da independência. Agora o parlamento é plural. Ele tem uma correlação de forças e é essa correlação de forças que define a composição da mesa diretora”, complementou.

O deputado comentou ainda que os nomes apresentados, como dos deputados Beto Dois a Um (União) e Janaina Riva (MDB), são meras especulações e, até o momento, nenhum deles o procuraram para pedir voto.
“Eu estou avaliando as possibilidades, até porque todos os nomes levantados até agora são mais especulação do que de fato a existência das candidaturas”, disse.

Na quarta-feira (17), Mauro Mendes garantiu sua isenção nas discussões e das tratativas relacionadas a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa.