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"O prédio, quem construiu, quem alugava, não tomou algumas providências”, diz Mauro sobre Shopping Popular

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Max Aguiar

O governador Mauro Mendes (UNIÃO) disse nesta terça-feira (23) que o Shopping Popular não tomou algumas medidas necessárias em relação à segurança estrutural do local, que contava com 600 lojas. Durante entrevista coletiva nesta terça, o chefe do Executivo mencionou que havia uma ordem para instalar sprinklers, sistemas automáticos de combate a incêndios, mas que não foi cumprida. 

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“O prédio, quem construiu, quem alugava, não tomou algumas providências que viram a ser tomadas, já existia a determinação de colocar splinter ali, não foi atendido, então nós precisamos tratar isso com um pouco mais de cautela”, disse.

Mauro garantiu que o Estado vai oferecer linhas de créditos aos lojistas que perderam suas mercadorias através da agência de fomento Dezenove MT. Por outro lado, descartou auxílio para a reconstrução da estrutura destruída pelo fogo por se tratar de um local em que havia pessoas “ganhando dinheiro”.

“Aquilo ali, senhoras, todo mundo sabe que é uma atividade empresarial privada. Alguém alugava aquilo, alguém ganhava dinheiro com aquilo. Alguém arrendou aquele estacionamento ali e tava ganhando dinheiro com aquilo. Então não pode o poder público ir lá agora, socorrer quem, no exercício da profissão, ganhava dinheiro”, pontuou. 

“Nós temos que atender um clamor social. A Desenvolve está preparando uma linha [de crédito]. Nós vamos [ajudar], já disse isso inicialmente. Agora, não pode, no clamor de algo que é muito triste e lamentável, sair tomando decisões e torrando dinheiro público. Mas nós estamos lá para finalizar uma linha para apoiar os empreendedores”, finalizou.  

O Olhar Direto já mostrou na última semana que o presidente da associação, Misael Galvão, afirmou que a administração tinha zero reais em caixa. Segundo ele, o Shopping arrecadava R$ 900 mil mensais com o pagamento da taxa de condomínio. Este montante,  disse ele, era utilizado para pagamento de contas básicas como água e luz, funcionários e manutenção do Shopping. 
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