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PF instaura inquérito para investigar Chico 2000 por suposta violência política contra Edna

Da Redação - Rafael Machado

A delegada de Direitos Humanos e Defesa Institucional da Polícia Federal, Marianne Rodrigues Elias, aceitou denúncia apresentada pela vereadora cassada Edna Sampaio (PT) e instaurou um inquérito policial para investigar o presidente da Câmara de Cuiabá, Chico 2000 (PL), sobre possível prática de violência política de gênero.

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Na portaria assinada no último dia 11, a delegada pede que o Ministério Público Eleitoral seja comunicado do inquérito e que a vereadora seja intimada para prestar informações sobre o caso. Além disso, ela solicitou que sua equipe apure mais informações sobre as perseguições e ameaças denunciadas pela vereadora e que degravem os vídeos apresentados em anexo ao processo.

Edna alega que vem sofrendo “represálias” desde que apresentou uma representação pedindo a cassação do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), aliado político de Chico. Ela ressalta que Chico interrompia suas falas na tribuna, negava seus pedidos de direito de respostas contra ofensas do presidente e dos colegas de parlamento.

A petista alega que o liberal alterava o tom de voz todas as vezes em que era dirijo a palavra, cancelando seus convidados da Tribuna Livre e até leitura de nota de repúdio no plenário durante as sessões.

Ela argumenta ainda que maio do ano passado vivenciou um processo disciplinar totalmente ilegal, proposto pelo então líder de Emanuel, Luís Cláudio (MDB), com objetivo de cassar o seu mandato, sendo que durante o processo foi negado a apresentação de sua defesa contra a denuncia de “rachadinha” com a verba indenizatória de sua ex-chefe de gabinete.

Edna ainda destaca que depois “passou a sofrer múltipla e ilegal perseguição, constituindo-se clara violência política de gênero, cujos caracterizadores atos comissivos e omissivos foram, todos, praticados pelo Suplicante ou sob suas ordens e direção”.
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