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Fagundes diz que Lula manterá silêncio sobre eleição na Venezuela por amizade com Maduro
Da Redação - Rafael Machado/ Do Local - Max Aguiar
O senador Wellington Fagundes (PL) avaliou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai permanecer em silêncio em relação ao resultado da eleição na Venezuela devido à “amizade” com Nicolás Maduro.
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Ele comentou que Lula vai fugir de questionamentos sobre o assunto para não perder o companheiro.
“Muito fácil de explicar [o silêncio] porque o Lula apoia o Maduro. Está bem claro, o presidente está na retaguarda de uma situação que ele sabe que tem compromisso com o Maduro, na linha ideológica também, e não quer se manifestar porque não quer perder o companheiro, não sei que companheiro é esse que prejudica, está prejudicando, uma nação”, destacou em entrevista à imprensa nesta terça-feira (30).
O resultado do pleito, que garantiu a reeleição de Maduro, tem causado divergência. A oposição contesta o desfecho alegando que Edmundo González teria recebido 70% votos, diferente do que foi divulgado pelo órgão oficial do governo, que apontou Maduro com 51,2% e González com 44%.
A Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), em nota, reconheceu a reeleição do presidente destacando que o processo eleitoral ocorreu “em uma jornada pacífica, democrática e soberana”. Além disso, o partido sugeriu a Maduro que continue diálogo com a oposição para “superar os graves problemas” do país.
Posição diferente do Governo Federal que, através do Ministério das Relações Exteriores, diz que acompanha com atenção o processo de apuração e que aguarda “a publicação pelo Conselho Nacional Eleitoral de dados desagregados por mesa de votação, passo indisponível para a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado”.
A oposição de Lula está incomodada com o silêncio dele porque ele foi o único presidente da América Latina que não assinou a carta em que pede a recontagem dos votos.
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A Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), em nota, reconheceu a reeleição do presidente destacando que o processo eleitoral ocorreu “em uma jornada pacífica, democrática e soberana”. Além disso, o partido sugeriu a Maduro que continue diálogo com a oposição para “superar os graves problemas” do país.
Posição diferente do Governo Federal que, através do Ministério das Relações Exteriores, diz que acompanha com atenção o processo de apuração e que aguarda “a publicação pelo Conselho Nacional Eleitoral de dados desagregados por mesa de votação, passo indisponível para a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado”.
A oposição de Lula está incomodada com o silêncio dele porque ele foi o único presidente da América Latina que não assinou a carta em que pede a recontagem dos votos.