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“Quero ser amigo do sem-terra e do agricultor”, diz Lula contra discurso do ódio no país

Da Redação - Airton Marques

Aos 78 anos de idade e não descartando buscar uma reeleição em 2026, o presidente Lula (PT) condenou o discurso de ódio no país. Neste sentido, garantiu que busca atuar de forma a atender todos os setores, mesmo aqueles que não gostam dele.

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Em entrevista à Rede Mato-Grossense de Comunicação (CRM), o petista afirmou que é preciso acabar com o extremismo no país e usou como exemplo o setor do agro, que representa forte resistência ao governo, em especial, por temas ligados ao direito à propriedade.

Segundo Lula, não há motivos para produtores rurais serem inimigos do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST). Defendeu que é preciso realizar a reforma agrária, mas garantindo o direito à propriedade.

“Quero ser amigo do sem-terra e do agricultor, pois o Brasil precisa dos dois, do pequeno e do grande. Quero ser justo, se tiver terras improdutivas neste país, ela tem que ser utilizada pelo governo para fazer reforma agrária. O que acontece é que o governo paga, ninguém pega terra de graça. As pessoas sabem que o governo paga bem, então, não há motivo para se ter esse ódio. Se cada um cuidar da sua responsabilidade, já está de bom tamanho”, afirmou.
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