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Stopa diz que tenta viabilizar linhas de crédito para lojistas do Shopping Popular que estão negativados

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Airton Marques

O vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV), afirmou que busca garantir acesso a linhas de crédito para lojistas do Shopping Popular que estão negativados e, consequentemente, impossibilitados de ter acesso a auxílio financeiro para reconstrução de lojas destruídas pelo fogo.  

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Stopa frisou que uma eventual ajuda deve contemplar todos os lojistas, independente daqueles que estão negativados ou não. “Esse capital de giro tem que ser observado que as pessoas que trabalhavam ali já pararam de pagar sua conta, já estão no Serasa. Então tem que encontrar uma forma deles terem direito a esse crédito mesmo estando no Serasa”, pontuou. 

Segundo a associação que representa os comerciantes, 600 estabelecimentos foram completamente atingidos e destruídos pelas chamas. O número de lojistas com restrição de acesso ao crédito, entretanto, ainda não foi divulgado.  

Recentemente, o presidente da agência Desenvolve MT e secretário estadual de Desenvolvimento, Cesar Miranda, afirmou que a pasta irá disponibilizar empréstimos com prazos flexíveis e a juros mais baixos para os trabalhadores retomarem suas atividades. Contudo, ele sinalizou que os inadimplentes serão barrados. 

Stopa, por sua vez, afirmou que foi a Brasília na última terça-feira (30) fazer um apelo ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e ao presidente Lula (PT)  para que deem mais atenção à atual situação dos trabalhadores. Ele afirmou que mesmo o Shopping sendo um empreendimento privado, é possível os governos municipal, estadual e federal atuarem e fornecer algum tipo de ajuda. 

“Ali trabalhavam, ali tinham 600 famílias que viviam diretamente daqui e lá, aproximadamente mais 3 mil trabalhadores. Muitas pessoas julgam: ‘Ah, mas era privado, ganhava dinheiro’. Imagine você dormir num domingo e acordar numa segunda-feira onde todo o seu patrimônio acabou com fogo. Então o governo existe para equilibrar essa força de trabalho para equilibrar essas ações”.

“Imagine você, você recebe seus rendimentos todo dia primeiro. Aí chega nesse dia que você irá receber, seu emprego acabou e você não tem direito de receber mais nada. Aí as contas começam a chegar. O que vai acontecer? Vai negativar, vai para o Serasa. Então quer dizer, toda a sociedade, todo cidadão tem que ser humano nesta hora e a gente tem que ter um grande movimento para que algo que era um dos cartões postais da cidade, possa ser totalmente reconstruído”, finalizou. 
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